sábado, 18 de setembro de 2010

Lição 12 - O cristão e o relacionamento conjugal

por Marili Salete Furlan Claro*



“PORTANTO DEIXARÁ O VARÃO O SEU PAI E A SUA MÃE , E APEGAR-SE-Á À SUA MULHER, E SERÃO AMBOS UMA SÓ CARNE”. Gênesis 2.24.

O casamento é uma instituição constituída por Deus, e deve ser monogâmico, heterossexual, uma união completa de duas pessoas. Jesus nos diz em Marcos 10.7-9, que o casamento deve ser permanente.

Casamentos não são perfeitos. Casamentos são felizes ou não. Depende de como estamos desfrutando dos benefícios de nosso casamento.

O casamento é perfeito quando estabelece o compromisso de um homem com uma mulher por toda a vida.

Quando duas pessoas se casam, há uma aliança. E nesta aliança podemos ver três partes:
- deixar pai e mãe, uma referência à cerimônia de casamento;
- unir-se, sugere compromisso de fidelidade, num permanente relacionamento de amor, que ai crescendo com o passar do tempo;
- tornar-se uma só carne, fala da mais profunda e exclusiva intimidade.

Para que um casamento dure até que a morte os separe, é necessário certas atitudes por parte de cada cônjuge.

Em primeiro lugar vem o amor. O amor que une duas pessoas. Um amor sem cobranças. Um amor de renúncias, de cumplicidade.
Em segundo lugar, a confiança, a fidelidade a verdade.
E em seguida, o respeito mútuo e a submissão por parte da esposa, considerando seu esposo como o cabeça da mulher. Efésios 5.22-33.

Em contra partida podemos encontrar grandes inimigos do casamento.
A infidelidade, que é abominável para Deus. Jesus, em Mateus 5.32, abre uma exceção para o divórcio, declarando que o adultério é motivo suficiente para acabar com um casamento.
A mentira, mesmo as menores, vem do diabo, além do que ela desemboca fatalmente na desconfiança.
O ciúme, quando levado ao exagero, acaba com qualquer relacionamento, destrói o amor. Não podemos confundir ciúmes com zelo. O ciúme representa falta de confiança profunda, não apenas no outro, mas em si próprio.
A amargura, aquelas mágoas guardadas, reclamações que não acabam nunca. Em Provérbios 21.19 diz: “É melhor morar numa terra seca e deserta do que numa boa casa com uma mulher briguenta e implicante”.
A falta de tempo que os casais devem dedicar um ao outro.
A perda do espírito romântico. No começo do namoro o maior romantismo, quando passa o tempo vem a frieza e a indiferença.
O excesso de independência ou dependência excessiva.
O hábito de discutir é como praga, como vício. Procurar sempre dialogar no momento certo, com o assunto certo.
A incapacidade de perdoar. Sem perdão relação nenhuma a dois sobrevive.

Muito há que se falar sobre relacionamento conjugal, que escreveríamos páginas e páginas. O mais importante é convidar Jesus para fazer parte do nosso casamento, não são na festa, mas também nas adversidades.

BONS ESTUDOS! DEUS OS ABENÇOE!



*Marili é professora da classe Rosa de Saron na Escola Bíblica Dominical na ADBrás em Jardim Helena e atua como diaconisa no corpo de obreiros da igreja. É casada, tem dois filhos e três netos.

sábado, 11 de setembro de 2010

Lição 11 - O cristão e os diversos tipos de relacionamentos

por Gerson Tomé*



Somos a igreja de Jesus, e o que será que Jesus espera de nós?
Como deve ser o relacionamento da igreja com o mundo?
Na lição deste domingo estaremos focando este importante assunto.
Segue suplemento que poderá ser utilizado como material didático.


AS PRINCIPAIS MISSÕES DA IGREJA

1-Missão evangelizadora
Marcos 16.15
A igreja deve ser um hospital para doentes e não um museu para santos (Abigail Van Buren).

2-Missão integradora
Atos 2.38-42

3-Missão educadora
Mateus 28.19-20
Neste item podemos também destacar o discipulado que é um trabalho efetuado pelos membros da igreja.

4-Missão profética
I Pedro 2.9
A igreja é a voz de Deus para o mundo, pois é ela que proclama o reino de Deus a todas as gentes.

5- Missão ética da igreja
I Coríntios 10.32
Nosso comportamento deve ser um referencial de conduta para todas as instituições humanas existentes.

6- Missão social da igreja
Salmo 41.1
Como sabemos a fé sem obras é morta, mas fé e obra se complementam.
Ações como mutirão para doação de sangue, além da formação de Organizações Não Governamentais - as ONGs.

7- Missão auxiliadora (aconselhamento)
Colossences 3.16

8-Missão consoladora (visitação)
Tiago 1.27
Este trabalho requer pessoas bem preparadas, pois se trata de socorrer pessoas materialmente e espiritualmente, encorajamento, consola etc.
É uma missão de consolidar a fé em Cristo.

9-Missão conservadora
I Timóteo 4.16
A igreja é a única instituição que preserva a verdade de Deus, defendendo a sãs doutrinas combatendo as heresias diabólicas.

10- Missão dinâmica
I Tessalonissences 1.5
Quando a igreja é dinâmica os crentes são conduzidos a produzir muitos frutos através do seus diversos relacionamentos cotidiano.



*Gerson é professor da classe Ministério na Escola Bíblica Dominical na ADBrás em Jardim Helena e atua como presbítero no corpo de obreiros da igreja. É casado e pai de três filhos.

sábado, 4 de setembro de 2010

Lição 10 - O cristão e o relacionamento com a melhor idade

por Jair Pereira dos Santos*



“Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação”. Salmo 91.16

Ensinar a igreja a tratar os anciãos com honra, respeito e amor
“Tinha Moisés a idade de cento e vinte anos quando morreu; não se lhe escureceram os olhos, nem se lhe abateu o vigoDeuteronômio 34.7.
“Estou forte ainda hoje como no dia em que Moisés me enviou; qual era minha fora naquele dia, tal ainda agora para o combate tanto para sair a ele como para voltar”, disse Calebe em Josué 14.11.
Para experimentarmos a presença de Deus precisamos buscar a Ele e a sua vontade todo o tempo. “Bem aventurado o homem cuja força está em Ti, em cujo coração está os caminhos aplanados” Salmos 84.5.

Uma aliança incondicional
“E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” Gênensis 12.3. A aliança de Deus com Abraão foi incondicional, dependendo totalmente de Deus, o qual, em Graça, obrigou-se a si mesmo a cumpri-la.
O caráter incondicional da aliança com Abraão é visto, nas declarações de Deus feitas no futuro do indicativo (Gênesis 12.2-3), sem o correspondente ‘e você deve’ direcionado a Abraão. Esta aliança foi apresentada em linhas gerais em Gênesis 13.1-3 e foi confirmada mais tarde a Abraão em diversas ocasiões, cada vez mais rica em detalhes (Gênesis 13.14-17; 15.1-7, 18-21; 17.1-8).
A aliança com Abraão continha o que Deus já havia começado a fazer, o que fez e continuará fazendo. Todos os planos divinos para a humanidade partem desta aliança.
“Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te por herança esta terra” Gênesis 15.7.

A velhice na perspectiva bíblica
Na perspectiva bíblica, a velhice é um período da vida tão importante quanto qualquer outro.
Mesmo no mundo absurdo que vivemos temos a alegria de sermos portadores da mensagem que pode mudar situações. A espiritualidade integral sabe que nada pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8.31-35).
O salmista não faz apologias. Ele escreveu: “Um dia em teus átrios vale mais que mil noutro lugar. Prefiro estar à porta da caso do meu Deus, a permanecer nas tendas da perversidade”. (Salmo 84.10)

Proporciona sábios conselhos
A característica marcante de qualquer ancião são seus preciosos conselhos e lições de vida. É lamentável o desrespeito dispensado aos idosos na sociedade, até mesmo dentro da família ou por quem deveria cuidar deles.
O lar é o lugar onde nossa intimidade está nua. É, portanto, onde precisamos abraçar aos ângulos mais profundos da vida cristã genuína. O lar do cristão precisa falar de Jesus por si só; na verdade, é um privilégio termos a oportunidade de levar Jesus para casa.

Período de frutificação
A Bíblia ensina que a velhice é um período de frutificação (Salmo 92.14; Joel 2.28). Não pode ser encarado como pesadelo, medo, lamento e fúria, mas como uma época produtiva, com a bênção de Deus.
“E até a velhice eu serei o mesmo, e ainda até às cãs eu vos carregarei; Eu vos fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei (livrarei)” Isaías 46.4.
“Não edificarão para que outros nelas habitem, nem plantarão para que outros comam; porque os dias do meu povo serão como os dias da árvore, e os meus eleitos gozarão das obras das suas mãos até a velhice” Isaías 65.22.

O drama das enfermidades físicas
“Sendo o rei Davi já velho e entrado em dias, envolviam-no com roupas, porém não se aquecia. Então, lhe disseram os seus servos: Procure-se para o rei, nosso senhor, uma jovem donzela, que esteja perante o rei, e tenha cuidado dele, e durma nos seus braços para que o rei, nosso senhor, se aqueça” I Reis 1.1,2.

Ana, a profetiza avivada
Ana, a profetiza de quase 84 anos, na sua velhice dedicou-se constantemente ao Senhor no templo (Lucas .36-38).
Ana é modelo de vida para nós. Ao compor o seu cântico de louvor, ela incluiu a primeira menção ao Rei ungido (I Samuel 2.10), o que se referia ao Salvador definitivo que, na cruz, quebraria em pedaços o poder do diabo. Na verdade, seu filho Samuel, iria ungir Davi, a pessoas que deu início a linhagem real do Messias que viria.

A igreja e seu relacionamento com a melhor idade
Chegar à terceira idade não é um problema, mas uma dádiva de Deus. A igreja precisa estar preparada para atender aos anciãos que alcançaram essa gloriosa fase de vida.

Sua formosura (Deuteronômio 32.10)
“Achou-o numa terra deserta, num ermo solitário cheio de uivos. Rodeou-o, instruiu-o, guardou-o como a menina dos seus olhos. E serás uma coroa de glória na mão do Senhor, e um diadema real na mão do teu Deus” Isaías 62.3.

Integrando o idoso no Corpo de Cristo
A impressão que os idosos têm é que, depois que se aposentam. não servem mais. A igreja não pode ter essa opinião, é preciso que os irmãos os façam sentir-se incluídos e integrantes no Corpo de Cristo.
“E eles serão meus, diz o Senhor dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve”. Malaquias 3.17
“Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apresentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue” Atos 20.28.

Honrando a biografia
Não há nada melhor para um ancião do que ser honrado por sua biografia, fé, testemunho e confiança em Deus. (Levítico 9.32; I Pedro 5.5)
“Exaltem-no na congregação do povo, e glorifiquem-no na assembleia dos anciãos” Salmo 197. 32.
“Ó, Senhor, Tu é o meu Deus; exaltar-te-ei, e louvarei o teu nome, porque fizeste maravilhas; os teus conselhos antigos são verdade e firmeza” Isaías 25.1.

Amando sinceramente os anciãos (I Timóteo 5.1)
Precisam de ouvintes, pois vão chegando à velhice, vão se acabando os espectadores e as visitas. E, também, faço esta oração: “E peço isto: que o vosso amor cresça mais e mais em ciência e em todo conhecimento. Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum até ao dia de Cristo; cheios dos frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus” Filipenses 1.9-11.

Conclusão
Conforme vimos, a velhice é uma etapa importantíssima na vida, tanto quanto qualquer outra ou até pode ser considerada a mais importante por ser a última. Nas bodas de Cana, em João 2, Jesus realiza o seu primeiro milagre, que aponta para a graça que vem para dar sabor à vida. As talhas que foram usadas na transformação da água em vinho eram usadas nas cerimônias de purificação dos judeus. Eram elementos religiosos, presença religiosa vazia, sem conteúdo. Jesus vem e coloca sabor na água, Ele aponta para uma realidade maior: uma religiosidade sem conteúdo, sem sabor, sem alegria (vinho era símbolo de alegria), agora é visitada pelo Deus da dança, recebe o abraço da graça, abre as portas da comunhão aos que vivem a dor de uma vida vazia. A bíblia aponta a longevidade como uma recompensa a fidelidade de Deus.
Celebre ao Senhor neste período da festa ‘do vinho bom’, aproveitando seus dias com alegria e temor ao Senhor. Jesus viveu por seus discípulos na atualidade, como disse o apóstolo Paulo: “Tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando-o por Ele graças ao Pai” Colossenses 3.17.
Uma pergunta antiga ainda é muito atual e intrigante: “Quem é pior, a criança que tem medo do escuro ou o adulto idoso que tem medo da luz”? É quando compreendermos plenamente o mistério do Deus que vive conosco e a certeza de que nos braços do Pai sempre há acolhida, afeto e vida, Jesus chama de mais felizes da face da terra.



*Jair é frequentador assíduo da Escola Bíblica Dominical da ADBrás em Jardim Helena e atua como presbítero no corpo de obreiros. Tem quatro filhos e dez netos.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Lição 9 - Jesus, seu ministério e vida social

por Vitalina Souza*



A grande lição deixada por Jesus em seu ministério foi que Ele não veio para uma elite de religiosos. Jesus é o filho de Deus, esteve com pessoas ricas e pobres; Ele via o que cada um tinha em seu coração.
O relacionamento com seus discípulos era para formar neles um caráter diferente daquilo que eles conheciam como religião.
Andou entre pobres, curou cegos, salvou pecadores. Mas, diferente de outros líderes, abençoou a muitos. Esteve com pessoas importantes de sua época, mas seu relacionamento não o influenciou. Antes, estas pessoas foram, por Ele, influenciadas.
Perto da sua morte orou por seus discíúlos, demosntrando o seu amor e seu cuidado.
Em nossos relacionamentos não devemos invadir a vida do nosso irmão. Mas, andar junto, conversar ter boa amizade é um conselho do apóstolo Paulo.
Em Efésios 5.19-21, Ele aconselha que juntos tenhamos "salmos e hinos". Tudo isso faz parte do bom relacionamento.




*Vitalina é professora da classe Lírio dos Vales na Escola Bíblica Dominical na ADBrás em Jardim Helena. É diaconisa no corpo de obreiros da igreja.

domingo, 15 de agosto de 2010

Aulas de discipulado perto de você!

Você que quer falar de Jesus ao próximo e não sabe como começar, venha para a primeira aula sobre evangelismo e discipulado na ADBrás, em Jardim Helena.

Será dia 19 de agosto, quinta-feira. E, a partir de então, a cada 15 dias, com os evangelistas Alan Gomes de Sá e Edmilson Aciole, com a colaboração dos professores Márcia e Toninho. Todas as aulas serão gratuitas.

Outras informações, tre em contato pelos e-mails evangelismoitaquerao@gmail.com e alangmail@ig.com.br

Esperamos você!

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Lição 6 - O relacionamento do pastor, obreiros, a igreja e sua família

por Marcos Oliveira*



Entrosamento: quem já assistiu uma partida de futebol sabe bem o que essa palavra quer dizer. A intimidade dos jogadores com a bola, da bola com os jogadores e dos jogadores entre si é o que, definitivamente, decide a qualidade de um time.
Paulo, no entanto, preferiu se valer de um exemplo mais físico: o corpo. "Porque assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos formam um só corpo, assim também com respeito a Cristo" ICoríntios 12.12. Da mesma forma que, ao invés de usar a palavra entrosamento, optou por comunhão.
Para ambos os casos, futebol ou corpo, e ambas as palavras, entrosamento ou comunhão, o resultado é um só: A UNIDADE.
O corpo é o resultado de uma sequência de ações desenvolvidas por órgãos com espaços e funções pré estabelecidas, mas, por mais órgãos que o corpo tenha, trata-se apenas de um só corpo.
O time de futebol é o grupo de onze pessoas que interagem com o objetivo de fazer o gol; pode ter onze jogadores em campo, mas o time é um só.
A igreja (merefiro à igreja local) é a comunidade formada por vários membros que interagem com um ou mais objetivos comuns. Adorar a Deus e cumprir sua missão evangelística são os principais objetivos da igreja na terra, todas as demais atividades partem destas duas diretrizes.
Para que a igreja seja tão funcional quanto o nosso corpo e tenha tamanha qualidade quanto um time de futebol é necessário entrosamento ou, se preferir, comunhão.
É necessário unidade. Ela só existe quando há concordância de objetivos. Quando todos na comunidade pensam ou buscam a mesma coisa, entende-se que o povo está unido.
Entretanto, uma vez que o povo está unido é necessário ORGANIZAÇÃO. Não basta apenas todos pensarem a mesma coisa, é preciso planejamento e ordem de como alcançá-la. De nada vale todos em um time saírem correndo atrás da bola só porque todos desejam o gol; cada jogador tem uma área de atuação e o momento certo de atuar.
É exatamente por isso que Deus colocou cada membro da igreja com uma função específica e com um momento certo de atuação. É por isso també que o teu coração, não a boca, pulsa e os teus pés, não o olho, andam.
Mas, esse tipo de organização só pe possível quando existe o RESPEITO. Ele é o elo que une pessoas diferentes e as faz conviverem em sociedade, sem agredirem umas às outras, a fim de alcaçarem um objetivo comum.
UNIDADE, ORGANIZAÇÃO e RESPEITO. Estes três elementos já são mais que o suficiente para qualquer sociedade secular alcançar o resultado esperado. Mas, quando falamos da igreja, falamos de uma instituição que é, ao mesmo tempo, física e esiritual. Assim sendo, requer elementos físicos e espirituais.
Só existe um elemento que eu conheço, presentes nessas duas esferas e capaz de aglutinar os indivíduos envolvidos de tal forma que sejam um só: O AMOR. Sou impossibilitado de falar de relacionamento cristão sem falar de amor.
É o amor que faz um pastor negar seus interesses e paixões particulares para apascentar um povo que antes não conhecia e pelo qual não era conhecido, admoestando-o como manda a Palavra, em amor. Trocar noites bem dormidas, por visitas noturnas a hospitais; o domingão e os feriados com a família ficam em segundo plano para dar lugar a uma semana intensa, dedicada a um projeto da igreja que contribua para o crescimento geral do povo.
Da mesma forma, só o amor faz uma multidão se reunirem em uma noite fria, a fim de escutar um sermão que nem sempre diz o que se quer ouvir, mas o que realmente se precisa. O amor leva pessoas que , ocupam os cargos de gerentes, diretores e presidentes de grande corporações e conglomerados financeiros a submeterem-se ao mando e a ordem de uma autoridade eclesiástica.
O amor vai além do respeito, pois o respeito facilita a convivência muitas vezes necessária, o amor faz nascer o prazer de conviver.
Ele faz com que as pessoas da sociedade pensem em como suprir a necessidade de um membro, ainda que essa necessidade seja também a sua própria necessidade; faz com que mil pessoas se movam para atender a necessidade de uma única pessoa.
A igreja é, e deve ser sempre, a instituição que supera todos os níveis de relacionamento e organização já vistos no mundo físico, uma vez que este luta pelo que é corruptível e aquela pelo que é incorruptível. Essas duas se relacionam e se organizam, não necessariamente pelo dejeso genuíno dos indivíduos que as compõem.
A igreja se relaciona porque existe um confirmação interior em cada indivíduo que faz entender que a instituição está perfeitamente distribuída por Deus e que cada autoridade estabelecida procede da vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável.
Isso motiva cada membro a conviver harmoniosamente, indiferente de sua função na comunidade, salvo os que ainda não compreenderam a verdade do Evangelho, os quais suportamos, também em amor, "até que Cristo seja gerado neles".
Se a igreja perder essa essência - do amor -, perderá a base fundamental que traz todos os outros elementos do perfeitos em sociedade.



*Marcos atua como diácono do corpo de obreiros da ADBrás em Jardim Helena. Desenvolve um projeto referente a discipulado pastoral e cursa jornalismo. É casado e responsável pela ativação do site da igreja.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Lição 5 - A Igreja, seu poder relacional e dimensão relacional

por Alan Gomes de Sá*



“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” João 13.34,35
O que é a Igreja? Para quê ela serve? É realmente necessária? Sabemos pela Palavra de Deus que a Igreja é o ajuntamento dos que foram “chamados para fora” (do grego ekklesia, significando o grupo dos chamados para fora), para fora de um sistema e uma vida pecaminosa para viver uma nova vida para Deus em Cristo Jesus. É formada pelos discípulos, seguidores de Jesus Cristo, que tem o Seu Espírito habitando neles, que o amam mesmo nas suas fraquezas e o seguem com todas as suas forças, em comunhão uns com os outros.

Deus tem um plano maravilhoso para Sua Igreja, este delineado nas páginas das Escrituras Sagradas, plano este que não pode ser comparado com o plano de Deus com o Israel terrestre. Apesar de Deus não ter rejeitado este povo, e ainda muitas promessas de Deus feitas a este povo serem cumpridas literalmente no futuro que cremos estar próximo, a Igreja de Jesus Cristo está relacionada a coisas celestiais (Efésios. 1.3).

Entretanto, ainda este povo chamado para fora caminha neste mundo como peregrinos e forasteiros, que apesar de estarem aqui, e viverem aqui, tem na verdade, o seu coração e alma voltados para aquela pátria celestial, e para Aquele que para nós, foi preparar-nos lugar, Jesus! (I Pedro 2.11; I Coríntios 10.1-11; Hebreus 12.18-23; João 14.1-3)

É com lamento que vemos esta visão bíblica de igreja ser desvirtuada e transformada em uma visão de clube ou mera associação ou ajuntamento humano. Vivemos a era dos grandes templos, que ajuntam grandes multidões em nome de Cristo, mas que não forma discípulos, que não incentiva a comunhão com os irmãos.

Entre todos os nomes que a Bíblia ensina, na questão relacional, Corpo de Cristo é o que torna evidente sua questão relacional (I Coríntios 12.27ss). Um corpo expressa aquilo que há em seu intimo, em seu ser. A igreja foi chamada para expressar todo o ser de Cristo, que tem como base o amor.
Este amor deve ser buscado por cada seguidor de Jesus Cristo. É a base para todo relacionamento (Colosenses 3.12-14) e para o cumprimento da missão da igreja em seu relacionamento com Deus, com seus membros e com o mundo.



*Alan é casado, atua como evangelista na ADBrás em Jardim Helena e colaborador da Escola Bíblica Dominical na igreja.

sábado, 31 de julho de 2010

Lição 4 - Sogra e nora desfrutando do amor de Deus

por Marili Salete Furlan Claro*



A lição desta semana nos fala de uma história entre duas mulheres que diante das dificuldades e crises que estavam passando, uniram-se e conseguiram superá-las juntas.
Estamos falando de Noemi e Rute, a história de uma família israelita que se dirige a uma cidade vizinha, Moabe, em época de fome e, ali, passa grandes dificuldades.
Primeiramente, Noemi perde seu esposo. Em seguida, seus dois filhos se casam com mulheres moabitas e ficam morando ali por mais ou menos dez anos, quando, então eles morrem e ficam as três ficam sozinhas e em uma terra estranha para Noemi. Isso em um tempo em que as mulheres não tinham nenhum valor.
Noemi não tinha raízes em Moabe e, assim que soube que o Senhor se lembrara de Judá e dera-lhes pão, tomou a decisão de retornar para casa. Isto fez surgir um problema para suas noras, que o enfrentaram de maneiras diferentes. E Deus suscita em Rute uma magnífica declaração de lealdade.
Em Rute 1.8 está escrito: "e disse-lhes Noemi: ide, voltai cada uma à casa de sua mãe; e o Senhor use convosco de benevolência, como vós usastes com os que morreram, e comigo". Este texto expressa a oração de Noemi para que o Senhor demosntrasse o seu amor fiel e leal à aliança para aquelas duas viúvas moabitas.
Orfa volta para a casa de seus pais, porém a resposta de Rute é expressão clássica de fidelidade. Ela declara sua devoção eterna a Noemi e recusa-se a deixá-la, agora e em qualquer ocasião. Ela ficaria com Noemi até a morte, e morreria onde a sogra morresse . Logicamente que Deus estava no controle daquela situação, pois dali surgiria a genealogia de Jesus.
Para que haja felicidade entre uma família, é necessário que sogra e nora tenham uma vida de renúncia. Que tenham um compromisso com a Palavra e obediência ao Senhor. Sogras por serem mulheres mais idosas, devem ser sérias em seu proceder, aconselhar as mais novas e terem uma vida sadia (Tito 2.3-5).
Por sua vez, noras devem cultivar uma vida como a da mulher virtuosa em Provérbios 31.10. Devem ser dignas de confiança, eposas fiéis, eficientes, valorosas. Serem pessoas cheias de energia e estarem sempre ocuapadas. A chave para a beleza das noras é a vida espiritual; além de serem piedosas e tementes a Deus.
Assim como Rute usou de misericórdia com sua sogra, em tempo oportuno Deus foi misericordioso com Rute e concedeu-lhe um esposo rico, bom e temente a Deus. Grandes são as recompensas de Deus para nossas vidas quando cumprimos seus propósitos.
Deus os abençoe!



*Marili é professora da classe Rosa de Saron da Escola Bíblica Dominical da ADBrás em Jardim Helena e Diaconisa no corpo de obreiros da igreja.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Lição 3 - O relacionamento dos pais, filhos e a Palavra de Deus

por Edmilson Acioli*



Sem qualquer sombra de dúvida, a boa formação do caráter de uma criança em seu desenvolvimento será o pricipal escudeiro para um bom relacionamento, não só com seus pais, mas, também, diante de uma sociedade agredida pela corrupção, que cada vez mais quer atingir o bom senso e permeia com sutileza violar os bons costumes, causando desequilíbrios na boa convivência de semelhantes entre si.

É fato que os primórdios da infância influenciam muito no desenvolvimento de uma criança. A vida de compromissos de pais ausentes no cuidado e atenção aos seus filhos, faz com que a era da tecnologia ocupe essa tarefa de educar.

As mensagens subliminares maquinam no intelecto dessas indefesas mentes, gerando egoísmo, vingança, sexo desenfreado, imoralidade, desafeto, enfim, uma formação que resultará em um futuro homem ou mulher com um comportamento que pode desencadear atitudes trágicas, que muitas vezes começam dentro do lar. (Ler matérias como "Adolescente mata a própria irmã com um tiro na nuca" e "Adolescente mata irmão de 11 anos com disparo acidental" no blog Diga Não à Erotização Infantil)

Há, ainda, pais que tiveram uma educação que não prescrevem suas ideias no que diz respeito à educação dos filhos e que dizem: "Não vou criar meus filhos como fui criado por meus pais". Assim, acabam sendo super protetores, o que pode ser muito prejudicial para a educação dos filhos.

Cada dia o desafio de educar aumenta e temos um grande referencial que não podemos perder nem desprezar, a Palavra de Deus.

Existe também uma preocupação que deve ser tratada com muita seriedade, que é o caso de seitas que se alastram cada dia, que são grandes desafios para a fé e a justiça no terceiro milênio. Temos seitas cristãs, orientais, secretas, agnósticas, satânicas, pseudo científicas, fundamentalistas, etc.

Um caso ocorrido no Rio de Janeiro mostra que um homem (Miguel Pereira), que era frequentador de uma seita que não permite doação de sangue, teria matado a esposa. Ele teria dito ser Vingador de Jeová. Este caso foi registrado na 69ª DP.
"Bem aventurado aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos" (Salmo 128.1).

Observe, ainda, o que diz o Salmo 119.130: "A exposição das tuas palavras dá luz e entendimento aos simples".

Para a igreja de Cristo, a palavra das Sagradas Escrituras não só dão uma boa formação no caráter das crianças, como também lhes produz vida espiritual nos padrões morais de Deus.

A sociedade tem perdido esse grande e único referencial de padrão de vida; por causa disso é que hoje acontecem tantas desgraças que causam espanto, sendo que, na maioria dos casos, os jovens são os grandes causadores e vítimas dessa realidade.

Não deixe seu filho, na infância, ser um desertor de uam boa educação à luz das Escrituras. Não seja omisso em dar a ele esse direito; seja pai, mãe ou educador. Traga seus filhos a EBD (Escola Bíblica Dominial).



*Edmilson é casado e pai de Fernanda, Felipe e Melissa. Atua como evangelista na ADBrás em Jardim Helena e é frequentador assíduo da Escola Bíblica Dominical.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Lição 2 - As bênçãos de ter os verdadediros amigos

por Marili Salete Furlan Claro*



Neste mundo relativista em que vivemos, onde o que prevalece é a verdade de cada um, numa sociedade em que "o que é bom" suplanta "o que é certo" e "o que funciona" substitui "o que é ideal", nós cristãos temos a responsabilidade de cultivar relacionamentos verdadeiros que glorificam o nome do Senhor.

Amizades duradouras são construídas sobre o alicerce de uma amor incondicional, lealdade perene e compromisso imutável.

Em provérbios 27.10 está escrito assim: "Não abandones o teu amigo, nem o amigo do teu pai, nem entres na casa do teu irmão no dia da adversidade. Mais vale o vizinho perto do que o irmão longe".

A idéia aqui não é deixar de lado a auda do irmão, mas enfatizar a ajuda do amigo confiável. Não podemos escolher os irmãos, mas um amigo escolhido livremente pode ser, muitas vezes, mais chegado que um parente de sangue.

O verdadeiro amigo "ama em todo tempo", na alegria e na tristeza, na doença e na saúde. Não há tempo para se amar um amigo.

O verdadeiro amigo multiplica as alegrias e divide as tristezas.

Eclesiastes 4.9-12 nos mostra o valor do companheiro e da amizade.

Na Bíblia encontramos várias situações de verdadeiras amizades. Eis aqui algumas delas:
- Samuel 18.1: Os fortes laços de amizade entre Davi e Jônatas eram caracterizados por um compromisso de lealdade, de afeição, de sacrifício próprio e de responsabilidade.
- Rute 1.16, 17: O compromisso é a base de todo relacionamento. Rute aceitou de bom grado um futuro incerto e, mediante juramento solene, comprometeu-se não apenas com Noemi, mas também com o Deus de Israel.
- Lucas 1. 39-56: A amizade entre Maria e Isabel. Podemos ver aqui a amizade de uma mãe honrada com sua prima, uma mulher sábia, íntegra e obediente.
- Paulo em seu ministério teve também muitos amigos.

Nós como cristãos, temos a missão de construir amiazades sólidas que durem a vida inteira e se estendem por toda eternidade.

Há, porém, um amigo que nunca podemos deixar de lado, porque Ele nunca nos abandona. Não importa se somos pobres ou ricos. Um amigo que está sempre de braços estendidos esperando por nós. Seu nome é JESUS. E Ele quer ser seu amigo!


Deus abençoe. Bons estudos.



*Marili Salete é professora da classe Rosa de Saron da ADBrás em Jardim Helena e Diaconisa no corpo de obreiros da igreja.

sábado, 3 de julho de 2010

Lição 01 - Deus, criador dos relacionamentos

por Gabriel Raso*



Deus deseja se relacionar com a humanidade, mas a humanidade tem virado as costas pra Deus.

Muitos ainda vêem a Deus como solitário, ou seja, escondido em algum lugar distante, outros vêem como um Deus individualista que não se preocupa com a humanidade, pelo caos que ela tem vivido em todos os sentidos.


Deus existe e é um Deus de amor que deseja se relacionar com a humanidade, já tem dado muitas oportunidades para que nós venhamos nos relacionar com Ele, mas não aproveitamos ou valorizamos estas oportunidades, temos desprezado o seu relacionamento.


Vemos a Deus como um ser que cobra e castiga, que não vê a hora de alguém errar para punir. Temos um relacionamento aberto com tudo e com todos, mas com Deus totalmente fechado. Deus só corrige a quem ele ama, Ele quer que venhamos escolher o caminho certo para vivermos em sua presença, quando escolhemos o caminho errado e nos prejudicamos, queremos colocar a culpa em Deus. Somos nós que procuramos as situações nas nossas vidas!


Deus quer que nós falemos o que sentimos e pensamos, para que Ele possa nos ajudar em todos os sentidos.

Imagine só eu e você tendo um relacionamento totalmente aberto com Deus, falando o que sentimos e o que pensamos, seria maravilhoso. Mesmo sabendo que Deus é onisciente, onipresente e onipotente, Ele quer ouvir a nossa voz falando com Ele, sendo sincero em todas as áreas das nossas vidas.


Nós temos que aprender a ouvi-lo e praticar aquilo que Ele nos diz através da sua palavra. Sendo assim viveremos bem, nas tribulações e estaremos tranquilos, porque sabemos que temos um amigo fiel que cuida de nós em todos os momentos das nossas vidas.


Se nós tivermos um relacionamento aberto com Deus, Ele nos ajudará a praticar a sua palavra, porque essa é a vontade de dEle, que nós vivamos o centro da sua vontade.


Foi por isso que Ele criou o homem, para ser a sua imagem e semelhança, e para relacionar-se em todo o tempo com o homem.


Amém!



*Gabriel é professor da classe Unidos em Cristo da Escola Bíblica Dominical da ADBrás em Jardim Helena e Auxiliar no corpo de obreiros da igreja.