sábado, 10 de dezembro de 2011

Lição 11 - Barnabé, um líder comprometido

"Não basta apenas conquistar almas para Cristo, devemos propiciar que se mantenham ligadas a Ele através de um trabalho de confirmação". (Revista Jovens e Adultos - dominical - Professor - Ed. Betel, nº 81, pág 63.Verdade Aplicada)


Ao estudarmos o livro de Atos, podemos ver que os apóstolos enfrentaram todo tipo de contrariedade, humana e espiritual, porém a alegria de servir a Deus e sua missão – plantar a palavra nos corações e formar as igrejas - lhes impeliam cada vez mais a fazer a obra do Pai.

Um líder não pode contar somente com sua vontade para fazer o trabalho, é necessário atributos indispensáveis como: humildade, coragem, amor, fidelidade e responsabilidade.

Barnabé foi um líder visionário, soube atribuir tarefas. Ele foi um apóstolo que deixou um legado para o Reino e serve como exemplo para nossos obreiros.

Quando Jesus falou “Ide por todo mundo e fazei discípulos” (Mateus 28.18), deixou uma ordenança aos seus discípulos e assim desejava veementemente o crescimento de sua igreja.

A força que movia os apóstolos em suas jornada é incompreensível ao ser humano, mas esse mover é o resultado do amor de Deus derramado em seus corações. Em Atos 14.22, temos: “Fortalecendo a alma dos discípulos, exortando-os a permanecer firmes na fé, e mostrando que através de muitas tribulações, nos importa entrar no Reino de Deus”; logo, bem sabemos que em alguns momentos poderiam ficar desanimados, mas Deus por meio do seu Espírito lhes ajudava a permanecer firmes na fé.

Barnabé além de pregar a palavra de Deus e fundar igrejas, as organizava de modo que conseguiam manter-se firmes, pois havia obreiros capacitados e ativos.

A obra de Deus é feita por muitas pessoas, cada uma tem o seu valor e pode contribuir para a comunhão e o crescimento. Afinal igreja unida e ativa é uma igreja forte.



Vitalina de Souza é professora da classe Lírio dos Vales e diaconisa da AdBrás em Jd Helena.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Lição 10 - Barnabé e Paulo recusam adoração

"E dizendo: Senhores, por que fazeis essas cosas? Nós também somos homens como vós, sujeitos às mesmas paixões, e vos anunciando que vos convertais dessas vaidades ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra, o mar, e tudo quanto há neles;" Atos 14.15




As pessoas precisam de coisas "palpáveis e "alívios imediatos", portanto buscam palavras de refrigério e a chamada confissão positiva. Se esquecem que através de uma palavra de repreensão podem ter cura e renovação.

Os moradores de Listra não entederam que o milagre havia vindo de Deus; Paulo era apenas um mensageiro, um agente que levava a Palavra do Senhor.
Paulo e Barnabé fizeram o certo quando não aceitaram a adoração direcionada a eles. E, apesar de certa dificuldade, impediram os sacrifícios que o povo havia preparado para exaltar os servos de Deus.

Mesmo em posição tão - aparentemente - favorável, Barnabé e Paulo não deixaram de sofrer pela pregação do Evangelho. Dias depois de serem exaltados pelo povo, foram apedrejados pelos mesmos que os chamaram de deuses.

Entretanto, o verdadeiro e único Deus os guardou e permitiu que, em um momento posterior, voltasserm àquela cidade, onde viram o crescimento da obra; graças ao poder transformador da verdadeira mensagem da Salvação, centrada em Cristo Jesus.



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sábado, 26 de novembro de 2011

Lição 9 - Barnabé e as pressões sofridas em Icônio

Tendo em vista os grandes desafios que os discípulos enfrentariam para propagarem o evangelho, o Senhor Jesus nos seus ensinamentos enfatizou que não seria uma missão fácil, Mateus. 10. 16-25.

Sendo assim, eles precisariam estar preparados para tais desafios seguindo a orientação do Mestre.

Quando estudamos sobre Paulo e Barnabé no campo missionário, vemos que realmente as dificuldades surgiram, mas eles estavam preparados como bons soldados de Cristo Jesus; sofreram, porém ganharam multidões de almas para o reino de Deus (Atos 14. 1; Salmos 126. 6).

Em Icônio, onde tiveram uma grande oposição dos judeus, é interessante destacarmos duas coisas importantes na mensagem dos apóstolos: 1º eles tinham uma mensagem convincente, seguindo assim o exemplo de Jesus (João 7. 46).

Em segundo lugar, era uma mensagem acompanhada de sinais e prodígios (Atos 14. 3), por isso vemos o êxito que os apóstolos tiveram ao ponto de levar uma multidão ao arrependimento e crerem no Senhor Jesus Cristo.

Assim também, devemos estar preparados para os desafios na obra de Deus, suportando as perseguições, enfrentando os opositores, não se esquecendo do ensinamento de Jesus em João 16. 33, sabendo que em nossos dias não são diferentes da época dos apóstolos Paulo e Barnabé, pois mesmo aqui no Brasil ainda existem lugares onde pregadores do Evangelho não são bem aceitos, e sofrem por isso.

Mas lembremos do que Jesus disse em Mateus 10. 22 e 25.

Que Deus nos dê Graça para perseverarmos até o fim e falarmos como o apostolo Paulo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé” (II Timóteo 4. 7).



Josael Motta é superintendente da Escola Bíblica Dominical e presbítero na ADBrás em Jardim Helena

sábado, 19 de novembro de 2011

Lição 8 - Barnabé, um líder que ousou mudar de paradigma

Deus, em Cristo Jesus, nos revelou um novo concerto, ao cumprir a Sua promessa por ,eio da vinda de seu Filho. Era uma nova aliança. Precisava de uma mudança. Mudança de pensamento. Jesus veio para os judeus, estes estavam com incumbência de evangelizar, levar a Palavra a toda humanidade; mas os homens se apegaram às tradições e quando viam Barnabé e Paulo pregando se inflamavam contra eles. Por causa dos preconceitos judaicos, profundamente arraigados neles por formação de berço, chegavam agora a revoltar-se no íntimo. Estavam acometidos de inveja e do medo de perder a influência. Mas, a verdadeira Palavra não se perde, a Fé genuína em Cristo Jesus permanece, mesmo em meio às perseguições e sofrimento.

Muitas vezes um líder precisa mudar as regras para que a Palavra venha a ser pregada. O mundo se transforma, é preciso deixar as tradições de lado e nos ajustar àquilo que está à nossa frente. Porém, nunca mudar o caráter como homem de Deus.

Como diz um professor de teologia:

“Semeai um pensamento e colhereis um ato;

Semeai um ato e colhereis um hábito;

Semeais um hábito e colhereis um caráter;

Semeia um caráter e colhereis um destino;

Semeai um destino e colhereis... Deus”.

É necessário mudar, entretanto nunca abandonar os princípios elementares da Palavra de Deus.

Barnabé era o líder daquela missão, mas como um homem sábio e espiritual, soube o momento certo de parar e deixar que Paulo continuasse a missão. Não se sentiu ofendido nem diminuído com o então eloqüente e ousado pregador, porque em Barnabé havia um amor aperfeiçoado e um grande sentimento de unidade.

Toda mudança tem um custo, um preço. O de Barnabé e Paulo foi inveja, oposição e perseguição. Todo aquele que faz a vontade de Deus corre o risco de ser vítima.

Levar o evangelho a todas as nações era primazia dos judeus e eles se sentiam orgulhosos com essa “preferência”. Mas eles exigiam a circuncisão e a prática de outras tradições judaicas que para os gentios não eram necessárias. Eles não queriam ser judeus, queriam viver livremente. Paulo e Barnabé mudaram o foco, a maneira, mas nunca desistiram da missão de evangelizar a quem quer que fosse.

Cabe a nós, hoje, levar com ousadia nossa comunidade e Igreja a uma mudança em Jesus Cristo. Ele mesmo nos disse em sua Palavra que devemos colocar vinho novo em odres novos, para que não haja desperdício (Mateus 9.17).



Marili Salete Furlan Claro é professora da classe Rosa de Saron e diaconisa na ADBrás em Jardim Helena.

sábado, 12 de novembro de 2011

Lição 7 - As estratégias missionárias iniciais de Barnabé

"Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas". 2 Coríntios 10.4



Associamos o chamado missionário a longas viagens e lugares distantes de onde moramos. Sim, é uma obra bastante árdua e nobre; porém, tudo começa – ou deve começar – perto. Afinal, se estamos preparados para o “pouco”, sobre o “muito” seremos colocados.

Embora Paulo estivesse longe do seu povoado, Barnabé, não. Ao contrário, Chipre foi o primeiro lugar onde procuraram anunciar o Evangelho. Quando estamos cheios do Espírito Santo e deixamos que Ele aja por nós, ficamos ansiosos por anunciar a Salvação, principalmente àqueles com que temos ligações mais próximas, como familiares e amigos.

Um pouco antes da viagem a Chipre, a Bíblia fala sobre João Marcos (Atos 12.25); acredita-se que ele os auxiliava nos serviços eclesiásticos. É importante dividir tarefas e ensinar a outros aquilo que Deus já nos ensinou – diretamente ou através de alguém. O verdadeiro líder é aquele que consegue formar não apenas discípulos ou seguidores, mas substitutos. Não só para continuar o mesmo trabalho, mas, também, para evangelizar onde quer que exista uma alma sedenta pela Palavra de Deus.

Para os judeus do início do cristianismo, o lugar para aprender sobre as Escrituras era o templo. Portanto, nada melhor do que anunciar o Evangelho nas sinagogas. Para isso, os dois missionários se valeram de suas raízes (levítica, no caso de Barnabé) e condições (Paulo era doutor da lei e fariseu). Isso nos mostra que devemos utilizar todas as condições que temos para falar da Palavra; nossos conhecimentos seculares não devem oferecer resistência à nossa fé, mas somar forças para que a mensagem da Salvação chegue a todas as pessoas, sem restrições (Mateus 18.11).

Satanás nunca está contente com o avanço do Evangelho. Ele utiliza as mais diversas artimanhas para tentar frear a ação missionária em todos os cantos do mundo. Uma dessas armas é a junção de diversas práticas religiosas, de acordo com o que cada um aceita ou precisa. Onde quer que houver um missionário, sempre haverá alguém com poderes sociais, levado pelo Inimigo para tentar impedir a pregação da Palavra. Porém, quem está realmente firmado em Deus e é levado pelo Espírito Santo, saberá o momento e o lugar mais propícios para anunciar as Boas Novas; assim, Lúcifer será desmascarado e a verdade do Evangelho prevalecerá.

De tal modo, resta ao cristão, através de uma vida de oração e vigilância, ter discernimento espiritual e conhecimento da Palavra para estar sempre atento à voz do Espírito Santo, a fim de saber o que e quando evangelizar, tendo em vista sempre o crescimento e a valorização do Reino de Deus.



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