domingo, 16 de novembro de 2008

Subsídios à lição 08 (08408)

Por Reuel Vieira

Professor da Classe Unidos em Cristo


É preciso enxergar a realidade que Deus revela em sua Palavra, a fim de vivermos sóbria, justa e piamente. (2Timóteo 2.12)


Vivemos um tempo em que tudo deve ser rápido demais, precisa ser feito logo porque também há de haver tempo para diversas outras atividades. O mundo secular é assim e, nós, crentes, devemos reconhecer que também estamos desse jeito. Precisamos fazer isto, e aquilo, e também aquilo outro... Temos “pré-ocupações” para todo o nosso tempo. É a correria do dia-a-dia. Mas correria para onde? E, para quem? Haverá tempo para Deus?

No livro de Jó encontramos descrita certa característica que, infelizmente, impera no homem hodierno: inquietação.


“O homem, nascido da mulher, é de bem poucos dias e cheio de inquietação” Jó 14.1


Se observarmos o versículo seguinte, encontraremos:


“Sai como a flor e se seca; foge também como a sombra e não permanece.” Jó 14.2


Sai o homem, como a flor da erva, e tal como a flor da erva se seca: o homem se vai. Temos então um alerta para que haja em nós ciência da brevidade de nossa vida terrena, pois não somos eternos como as ilusões e distrações daqui às vezes nos levam a pensar.

No Livro dos Salmos está escrito: “A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, e nós voamos.” Salmos 90.10


Em Eclesiastes 12, somos também advertidos: “Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento; antes que se escureçam o sol, e a luz, e a lua, e as estrelas, e tornem a vir as nuvens depois da chuva...

...e o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.

Ao ponderarmos isso, nos deparamos com algumas questões: Por que tanta inquietação? Qual o motivo prioritário de nosso viver? Será cada um de nós a nós mesmos? Cada um seria o motivo maior e de mais importância de sua própria vida? Não, irmãos! Terminantemente, não! Foi estabelecido o contrário:

“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deuteronômio 6.5


Diante de tal mandamento, faz-se impossível justificar a medíocre oferta de alguns poucos instantes de nossas vidas a Deus – afinal, Ele disse de TODO o coração, TODA a alma, de TODO o nosso poder!

Assim sendo, por que, nos resignando com a Palavra de Deus, não resistir à empolgação que o presente século nos impõe? O texto do Evangelho de Mateus capítulo 6 deve ser praticado, e não simplesmente decorado de modo a sermos até capazes de proferi-lo ao mesmo tempo em que o refutamos com nossas ações.

Não podemos negligenciar a verdade, somos peregrinos e forasteiros (1Pedro 2.11) e devemos viver aqui nesta Terra como tais, pois nenhuma das coisas deste tempo presente se compara com a glória que em nós será revelada! Romanos 8.18


Bons estudos a todos!

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