quarta-feira, 2 de maio de 2012

Lição 3 - Os preparativos para o dia do Senhor

"Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer". Apocalipse 4.1




Após preparar a Igreja  para o arrebatamento e levar para Si os que perseveraram até o fim e escutaram o que o “Espírito disse às igrejas” (2.7.11,17,29; 3.6,13,22), Deus chama João para ver o que seria a Grande Tribulação, o período em que o juízo divino estará sobre a terra .

Diferente dos profetas aos quais fora revelado o fim dos tempos, João foi chamado para ver diretamente do céu, ao lado de Deus. Aqui podemos ver uma alusão ao arrebatamento; depois de todos os avisos e oportunidades para a Salvação, no dia em que só o Pai conhece, os verdadeiros cristãos que têm os nomes escritos no Livro da Vida, serão chamados para as moradas celestiais.

Entretanto, antes dos acontecimentos do dia do Senhor, João vislumbra toda a glória que espera os salvos lá no céu. O livro do Apocalipse, bem como passagens e livros que retratam épocas futuras às quais em que foram escritas, está cheio de alegorias; João estava diante de eventos que nunca havia visto antes, utilizando, portanto, comparações como que era conhecido naquele tempo.

As visões descritas por João (de 4.1 até 5.14) mostram o juízo, a glória e a magnitude de Deus. O apóstolo vê, inclusive, o arco-íris, símbolo da aliança feita com Noé em Gênesis 9 (v13).

No capítulo 5, porém, João descreve cenas com imagens comuns aos judeus daquela época. O livro selado, escrito por dentro e por fora é uma alegoria das escrituras das terras de herança dos filhos de Israel; era um tipo de documento usado para vender (ou penhorar) essas terras, que poderiam ser resgatadas por legítimos herdeiros ou por um parente remidor. Uma clara figura de Cristo, que remiu toda a humanidade com sua morte sacrificial.

Nem o anjo mais forte que havia no céu era capaz “de abrir o livro e desatar seus sete selos” (v2). Porém, Cristo, visto como o cordeiro onipotente, onisciente e onipresente e descrito por João como “tendo sido morto” (v6) é o único de quem se pode dizer: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhes os selos, porque foste morto e como teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. (v9,10).

E, assim como todos os anjos e criaturas que estavam no céu celebraram a vitória de Jesus Cristo, é o que os salvos farão logo após o arrebatamento. Antes dos acontecimentos da Grande Tribulação, descritos por João a partir do capítulo 6, que serão estudados na próxima lição.



Andressa Batista, jornalista, membro da ADBrás em Jardim Helena e frequentadora da Escola Bíblica Dominical.

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