O futuro da igreja de Cristo já está traçado na Bíblia, o
qual é viver eternamente na Nova Jerusalém Celestial. O projeto divino da
redenção está próximo. Independentemente das nações estarem ou não preparadas,
estamos chegando ao fim dos tempos, ou dos séculos.
A Bíblia nos diz que todos os cristãos que morreram (os
salvos) ressuscitarão dentre os mortos e os remidos que, no momento do
arrebatamento, estiverem vivos serão trasladados (não morrerão). Eles terão
seus corpos físicos glorificados e serão arrebatados juntamente com os demais.
Todos subirão e encontrarão Jesus numa dimensão celestial, tudo após o toque da
poderosa trombeta de Deus (1 Tessalonicenses 4.13-17; 1 Coríntios 15.51,54).
Em João 11.25,26, diz: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem
crê em mim, ainda que esteja morto, viverá, e todo aquele que vive e crê em
mim, nunca morrerá. Crês tu isto?”. O arrebatamento da igreja será oculto ao
mundo; ninguém verá (1 Tessalonicenses 4.13-18). Então virá o Dia do Senhor, o
tempo em que os juízos de Deus serão derramados na terra.
Uma das maiores linhas proféticas encontradas no Antigo e
Novo Testamentos é a verdade relacionada ao Dia do Senhor. Scofield¹ diz: “O dia
de Jeová (também chamado “aquele dia” e o “grande dia”) é o período prolongado
de tempo que se inicia com o retorno do Senhor na sua glória e termina com a
destruição dos céus e da terra pelo fogo, preparando novo céu e nova terra
(Isaías 65.17-19; 66.22; 2 Pedro 3.13; Apocalipse 21.1)
Ironside¹ comenta o seguinte: “...quando finalmente o dia da
graça terminar, o dia do Senhor o sucederá [...]. O dia do Senhor segue (o
arrebatamento). Será o tempo em que os juízos de Deus serão derramados sobre a
terra. Isso inclui a vinda do Senhor com todos os seus santos para executar o
julgamento sobre seus inimigos e tomar posse do Reino... e reinar em justiça
por mil anos gloriosos”.
A partir do capítulo 6 de Apocalipse, vemos a abertura do
rolo selado com sete selos pelo Filho de Deus. Aqui se encontra o início do
desdobramento do plano de juízo de Deus. Os cavaleiros representam quatro
forças poderosas que afligem as pessoas: militarismo brutal, guerra e
violência, fome e falta de alimentos, morte e inferno.
O primeiro selo representa as tentativas dos homens de
estabelecer paz na terra (2 Tessalonicenses 2.3,4). O segundo significa a
eliminação da paz na terra, trazendo a guerra. Em seguida, vem o cavaleiro
amarelo, que traz a fome resultante da guerra e da devastação. Por último, a
representação da morte, que segue o rastro do fracasso humano em estabelecer a
paz.
O quinto revela a morte dos santos de Deus por causa de sua
fé, bem como o seu apelo por vingança. O penúltimo selo retrata as grandes convulsões
que abalarão a terra, uma desordem de proporções cósmicas (2Pedro 3.10; Joel 2.30,31;
Isaías 13.9,10). Em Mateus 24.29 e 30 encontramos o ensinamento de Cristo sobre
a tribulação e a desordem cósmica que antecederão a vinda do Senhor. Esses
selos são o início do juízo de Deus sobre a terra.
Que possamos estar vigilantes, porque a vinda do Senhor é
certa e repentina. Como está escrito em 1 Tessalonicenses 5.2: “O dia do Senhor
virá como um ladrão de noite”, isto é, incerto e imprevisto. Se quisermos escapar
da ira de Deus, devemos permanecer espiritualmente acordados e moralmente
alertas e continuar na fé, no amor e na esperança da salvação (Lucas 21.36).
nota (¹): CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Ed Candeia
Marili Salete Furlan Claro é professora da classe Rosa de Saron e diaconisa na ADBrás em Jardim Helena.
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