quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Lição 5 - Estratégia para vencer o inimigo

por Ana Cavalcante Félix*



Quando falamos em estratégia logo nossa mente traça um paralelo com algo como um estratagema, ardil de guerra, um exército em campana, e prontamente nos colocamos a pensar em como usaremos dos recursos que temos para atingir nossos objetivos. Ou seja, é impossível falar em estratégia sem pensar em uma guerra se formando.

Nessa lição vamos aprender que é fundamental traçarmos estratégias, mas que todos os nossos “planos de guerra” contra o nosso arquiinimigo Satanás, precisam ser traçados com orientação Divina e propósito de Deus, para não sofrermos perdas espirituais, emocionais ou ministeriais e não sermos surpreendidos.

Em I Pedro 5.8 lemos:
“Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (NVI).
Neste texto Pedro nos adverte para estarmos atentos, e sermos vigilantes, para que no dia da batalha não estejamos dispersos, distraídos ou vulneráveis, mas que estejamos com os olhos em Cristo e resistamos ao diabo, então ele fugirá de nós (Tiago 4.7), como os midianitas fugiram apavorados e foram vencidos facilmente por Gideão e seus 300 companheiros guerreiros (Juízes 7.7).

Nessa lição também veremos os exemplos bíblicos das diferentes estratégias usadas por Deus (tópico 3.2), que aos nossos olhos parecem impossíveis, como um machado flutuar (II Reis 6.6) ou um cego ser curado com terra e saliva (João 9.6), ou mesmo como um pequeno exército de 300 homens pôde prevalecer sobre um grande e preparado exército midianita.

É então que percebemos que Deus tem meios bastante próprios de nos dar vitória e nos ensina a confiarmos somente NELE e não nos apoiarmos em nossos próprios entendimentos, nem em nossas próprias forças, nem em riquezas (Provérbios 3.5; Jeremias 9.23,24- NVI).

Aprendemos ainda, nessa lição, como utilizar as estratégias de Deus:
- Renunciar a si mesmo (Lucas. 9.23-27): ou seja, negar nossos desejos egoístas. Para negar a si mesmo, é preciso renunciar voluntariamente qualquer direito de planejar ou escolher, e reconhecer o Senhorio de Cristo em toda área da vida. Tomar a cruz quer dizer deliberadamente escolher o tipo de vida que JESUS vivia. Isso envolve:
Oposição a pessoas queridas; Opróbrio por parte do mundo; Renúncia a família, casa, terras e confortos desta vida; Dependência completa de Deus; Obediência à direção do Espírito Santo;
Proclamação de uma mensagem malquista; Um caminho de solidão; Ataques organizados pelos líderes religiosos; Sofrimento por causa da retidão; Difamação e vergonha; Derramamento da nossa vida a favor dos outros; morte para si mesmo e para o mundo.
Mas significa também recompensa eterna.

- Ter uma vida de arrependimento: é uma medida profunda, uma decisão de abandonar tudo o que é estranho a Deus. Em João 3.3-5 Jesus chama de novo nascimento essa transformação total, nascer do alto, se apropriando da mensagem contida na palavra de Deus. Em outras palavras, só pode entrar no reino de Cristo os que tiveram a vida transformada.

- Ser guiado pelo Espírito Santo: é viver guiado pelo Espírito Santo. Viver no mundo sem pertencer ao mundo. Não há como experimentar o sucesso para as várias áreas da vida, sem ser guiado pelo Espírito Santo de Deus.
Em João 16.13 Jesus nos ensina a verdade a qual o Espírito Santo nos conduz, nos ajudando, pela prática da paciência, a discernir o certo e o errado. ELE é o Espírito da verdade, em todas as épocas, o Espírito guia o povo de Deus em toda a verdade. Ele o faz através das Escrituras.

Devemos, em todo tempo, ser cristãos guiados pelo Espírito Santo, através da Palavra de Deus,
para que possamos ajudar as pessoas, anunciando o evangelho que cura, salva e liberta de todo engano.



*Ana é professora da classe Lírio dos Vales da Escola Bíblica Dominical na ADBrás em Jardim Helena

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