por evangelista Willian Alvarenga
Os dois testamentos exaltam a justiça do trono de Deus. Os evangelhos destacam o caráter justo do reino dos céus, bem como o perfil dos seus súditos, cujos traços mais desejáveis e marcantes são justiça e retidão. Por isso, nesta lição estudaremos aquilo que com propriedade podemos intitular de “Leis do Reino”.
As leis da reciprocidade
Em Mateus 7.12, Jesus nos ensina que tudo quanto, pois, queremos que os homens nos façam, assim, fazemos nós também a eles. É isto que chamamos ‘lei da reciprocidade’. Esta lei pode ser entendida como: causas e efeitos, dar e receber, semeadura e colheita.
A lei de utilização dos recursos do Reino
Sabemos que ainda que uma nação possuidora de leis de administração pública, rigorosas e claras, oferece aos seus habitantes muitos benefícios e vantagens especiais. No reino de Deus não é diferente; porém, as vantagens, os benefícios e os sentimentos de seus súditos são de natureza e motivação e as leis de uso dos recursos do Reino são infinitamente superiores. Por exemplo: o uso de dons espirituais e capacidades naturais; o exercício das funções ministeriais e o uso de bens materiais e recursos financeiros.
A lei de recompensa
Sabemos que nós, como trabalhadores do reino de Deus, temos a luz da Palavra de Deus, que todos aqueles que trabalham para o Reino têm a sua recompensa.
Isto ocorre porque a justiça é um traço marcante do reino de Deus.
A lei do amor
Amor é o sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (I Samuel 20.17). Deus é amor (I João 4.8). Seu amor é a base da ‘aliança’, o fundamento de sua fidelidade (Jeremias 31.3) e a razão da eleição de seu povo (Deuteronômio 7.7,8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus para a humanidade (João 3.16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos santos (Romanos 5.5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (I Coríntios 13.13).
Jesus, em Mateus 22. 37-40, faz a citação de Deuteronômio 6.5 e Levítico 19.18, dizendo que devemos amar o Senhor, nosso Deus, acima de todas as coisas e o nosso próximo como a nós mesmos; e conclui dizendo que esses dois mandamentos resumem “toda a Lei e os profetas”.
Que possamos atentar para este ensinamento e, acima de tudo, vigiar em todo tempo, servindo ao Senhor.
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