sábado, 6 de setembro de 2008

Reportagem da Revista Veja desta semana causa vergonha

A Revista Veja desta semana publicou uma reportagem com o seguinte título:
Eles são diferentes. E gostam disso


O subtítulo é o seguinte:
Jovens evangélicos não bebem, não fumam, não têm sexo fora do casamento. Mas a rigidez diminuiu, eles se sentem melhores que os outros e acreditam num futuro de prosperidade.


Acompanhe agora a transcrição de um trecho da reportagem:


Eles vão a baladas, namoram, surfam e usam roupas da moda. A diferença entre os evangélicos e a maioria dos outros jovens é que suas festas são sem álcool, o namoro é sem sexo e as roupas, sem exageros - nada de saias pelos pés e cabelos pela cintura, mas decotes e comprimentos moderados. A maneira brasileira de ser evangélico ajuda a explicar os números impressionantes: 17% dos jovens entre 15 e 29 anos se identificam como seguidores de alguma das confissões evangélicas. Basta entrar em qualquer culto pentecostal para constatar a vitalidade da sua presença: praticamente a metade da igreja é sempre composta de jovens. Orgulhosos de seguir uma doutrina aparentemente tão contrária a tudo o que a juventude aprecia em nome de valores espirituais, também assumem a busca da realizção material ("Nós merecemos o melhor" é uma declaração constante). Em algumas igrejas específicas, a promessa de redenção é um atrativo poderoso.
(...)
R.R.R., (...) assessor de imprensa da Bola de Neve, (...) freqüenta o inusitado pub gospel Brother Simion, ponto de encontro de jovens crentes em São Paulo. O Brother Simion é isso mesmo: pub, ou seja, lugar meio escurinho onde jovens se encontram, e gospel, o que quer dizer que lá não se pode fumar nem beber. (...) E que fique claro aos casais: beijar, pode; avançar o sinal, não.
Com o público jovem como alvo específico, as igrejas evangélias organizam cultos e reuniões freqüentes, estimulam a integração, oferecem emprego e atividades esportivas, em ambiente de violência zero - um diferencial tremendo em locais atormentados por altíssimos índices de criminalidade. Praticamente garantem um futuro de prosperidade e um casamento estável. (...) A maioria das religiões parte dos mesmíssimos princípios, mas as igrejas evangélias aperfeiçoaram uma forma simples e envolvente de apregoar suas vantagens. O jovem vai, empolga-se e julga que não beber e não transar fora do casamento são requisitos razoáveis para um futuro tão promissor.
(...)
Nessa antecipação de dias melhores, poucas coisas fazem tanto sentido quanto a valorização do progresso material.
(...)
A maior igreja pentecostal, o nome religiosamente correto dessa vertente do protestantismo, do Brasil é a Assembléia de Deus, com cerca de 100.000 templos e 15 milhões de fiéis. Em segundo lugar vem a discreta Congragação Cristã do Brasil, que não pede dízimo, proíbe participação em instituições políticas e veta a divulgação por meios de comunicação de massa. Entre as neopentecostais, o pódio é ocupado pela conhecida Universal do Reino de Deus, com 5.146 templos e 8 milhões de membros. De igrejas como a Universal partiu a bem-sucedida flexibilização de regras; as tradicionais, meio a contragosto, aderiram. "De um lado, as igrejas mais tradicionais deixaram de reprimir o ato de ver TV, de ir à praia, de usar maquiagem, cabelo curto e roupas da moda. De outro, as pentecostais passaram a fazer de seus cultos verdadeiros shows de música e dança, proporcionando-lhes um caráter de entretenimento. Isso atraiu muitos jovens", explixa N.L. professor de Teologia da UMESP.
Segundo pesquisa da Fundação Getulio Vargas, cerca de 30% dos fiéis das igrejas evangélicas estão nas classes C e D, em que a teologia da ascensão material encontra terreno propício.
(...)
O fervor dos jovens convertidos pode incomodar e causar desconforto. (...) Como é comum em grupos de alto teor de crença religiosa, a eventual discrimicação vira motivo de orgulho. (...) As igrejas também propiciam métodos para enfrentar constrangimentos. V.A. 26 anos, fiel da Sara Nossa Terra, aos domingos costuma ir com amigos fazer preces em voz alta em plena Avenida Paulista. (...) É difícil imaginar prova maior de fé do que esse mico total, como diriam jovens menos convictos.



Faça seus comentários sobre a presente reportagem, e acompanhe na próxima semana uma resposta bíblica aos fatos aqui descritos.

3 comentários:

Anônimo disse...

A MEU VER É SIMPLESMENTE RIDÍCULO A MANEIRA COMO OS EVANGÉLICOS SÃO TACHADOS HOJE EM DIA.
NA VERDADE O QUE FALTA É O COMPROMISSO COM A PALAVRA DE DEUS E O DESPERTAMENTO DOS QUE ESTÃO À FRENTE DAS IGREJAS EVANGÉLICAS QUE FAZEM DE TUDO PARA AGRADAR AOS HOMENS E ESQUECEM DE QUE DEVEMOS AGRADAR A DEUS.
QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE TODOS NÓS E PRINCIPALMENTE DOS PASTORES ; POIS AFINAL SÃO ELES QUE VELAM PELAS NOSSAS ALMAS.

Anônimo disse...

Na verdade meus queridos é ridiculo a forma como vcs vêem Deus e como se esqueceram de como é ser jovem.Deus ,nosso papai é atual e moderno e sermos o sal da tarra como esta escrito na biblia (nossa biblia ,pois sou evangélica)não é para sermos diferentes na maneira de agir e sim nas atitudes,tanta hipocrisia de anos graças a Deus esta sendo mudada,pois tinha muita gente cheis de regras e farisaismos ,não fazia isso ,nem aquilo,mas por tras falava mal das pessoas,julgava,sem esquecer que não exista pecado ,pecadinho ou pecadão ,como ensinamos na escola dominical ,os jovens (p quem já esqueceu) tem necessidadae de sair sim,de dançar ,paquerar e Deus sabe disso ,pois nos fez com sentimentos ,sentidos,e por ai vai ,então como mãe acho otimo que meus filhos curtam essa fase na presença de Deus sem infrinjir os mandamentos.E cuidado o que contamina não é o que vc como e sim o q ta dentro de vc.Com certeza esse é uma maneira de mostrar a todos que somos o povo mais feliza da TERRA.Claro que não vou ser "aprovada"pelo outor do blog.é preciso saber ouvir

EBD Itaquerão disse...

Cara irmã que prefere não se identificar: A Paz do Senhor!
Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer que este blog é institucional. Logo, não tem um autor apenas. Porém, como fui eu, Vanessa, quem fez o comentário acerca da Reportagem de Veja, acho justo que eu mesma responda seu comentário.
Importante frisar que não há necessidade de provocações do tipo "claro que não vou ser aprovada pelo autor do blog", pois não temos nenhum tipo de problema com opiniões e pontos de vista divergentes dos nossos.
Gostaria de esclarecer também que eu ainda não tive tempo de me esquecer de como é ser jovem, pois tenho apenas 21 anos.
Não sei o que a irmã entende por "moderno" e "atual", mas segundo a Bíblia, o nosso Deus NÃO MUDA: "TODA BOA DÁDIVA E TODO DOM PERFEITO SÃO LÁ DO ALTO, DESCENDO DO PAI DAS LUZES, EM QUEM NÃO PODE EXISTIR VARIAÇÃO OU SOMBRA DE MUDANÇA." (Tiago 1.17)
Logo, NÓS mudamos nossa forma de pensar, de agir, etc., porém Deus não.
Ao fazer uma crítica bíblica sobre o comportamento dos jovens retratados por Veja, em momento algum eu defendi a hipocrisia, o farisaísmo, tampouco afirmei que existe diferença entre "pecados", "pecadinhos" e "pecadões". E o fato de adotar um padrão de comportamento pautado em santidade e separação do mundanimso não autoriza ninguém a julgar ou falar mal das pessoas.
Quanto à afirmação que a irmã fez de que a diferença tem de estar na maneira de agir e não nas atitudes, creio que cometeu um equívoco, pois "maneira de agir" e "atitudes" são sinônimos.
Eu não disse que os jovens cristãos não podem/devem sair, paquerar, etc. Apenas quis deixar claro, à luz da Bíblia, que nós, cristãos, devemos influenciar o mundo com o nosso comportamento, e não o contrário (como tem acontecido).
A bem da verdade, minha irmã, tenho minhas dúvidas sobre se somos o "povo mais feliz desta terra", pois creio que alegria e felicidade são coisas distintas, e nós só teremos plena felicidade no céu.
Se a irmã acha ótimo o fato de seus filhos "curtirem a fase" deles, então permita que eles curtam! Mas não se esqueça do que a Bíblia diz em Provérbios 22.6. Pense bem sobre o que realmente significa "curtir" a vida no caso de nós, cristãos, pois Jesus não nos ensina a sermos "curtidores" do mundanismo e a satisfazermos nossas necessidades carnais, mas a renunciarmos a nós mesmos, pois seguir a Cristo não é um mar de rosas (ou uma curtição), mas é carregar uma cruz (Leia Lucas 9.23-25).
Que Deus te abençoe e à tua família!