Imediatamente antes do Dia do Senhor, quem guardou a fé em
Cristo e perseverou até o fim, será arrebatado e não passará pelos horrores da
Grande Tribulação. Porém, há dois grupos de cristãos que ainda estarão na terra:
os 144 mil escolhidos e aqueles que chegarem à salvação até a abertura do sexto
selo (estes, por confessarem o nome de Cristo, serão mortos e imediatamente
irão para o céu).
Os 144 mil são judeus convertidos que foram escolhidos para
propagar o evangelho durante a Grande Tribulação. Apesar das dificuldades da
época, serão protegidos pelo Pai e nenhum mal poderá atingi-los, pois foram
designados pelo próprio Deus para tal missão.
É incontestável o fato de serem 144 mil além daqueles que já
foram arrebatados antes do juízo divino. Fazem parte das tribos de Israel, 12
mil de cada, como relatado em Apocalipse 7.4-8.
E se há quem pregue, há quem ouça e creia. João viu uma
multidão incontável diante do trono, eram os salvos durante a Grande Tribulação
(7.13-17). Existem duas razões para não haver um número exato ou mesmo
aproximado de pessoas: Primeiro, por que muitos se converteram e, segundo, só
Deus sabe quantos serão os salvos. Mais uma vez rebatendo a teoria que apenas
os 144 mil que têm a salvação garantida.
A abertura do sétimo selo traz o julgamento definitivo de
Deus. Agora não há mais chance de arrependimento; todos os que rejeitaram a
graça de Cristo serão alvo da justiça divina. E, ao que parece, é algo além de
qualquer expectativa, nem João ousou contar o que aconteceu após a abertura do
último selo (8.1).
Após os sete selos vêm sete anjos com uma trombeta cada, as
quatro primeiras trazem desastres naturais, ou seja, mudanças que afetam
diretamente a natureza e o funcionamento da terra. Porém, de forma tão terrível
que eliminará de uma só vez grande parte da vida vegetal e animal do planeta
(8.7-12).
As três últimas trombetas anunciam castigos aos serem
humanos que, mesmo depois de tudo pelo que passaram, decidiram não aceitar
Cristo e seu reino. Qualquer imaginação e comparação que fizermos com os
acontecimentos desta época, é mera conjectura, está aquém do que realmente
acontecerá.
Satanás, representado pela estrela que cauí do céu, é
liberado (9.1) para atormentar os homens. O que mostra o grande poder de Deus,
uma vez que até o diabo depende da autorização Dele para agir.
E os castigos ainda não acabaram, nas próximas lições
veremos mais daquilo que a Grande Tribulação reserva para Lúcifer, seus anjos e
aqueles que escolheram não confessar o nome de Cristo, o Salvador.
Andressa Batista, jornalista, membro da ADBrás em Jardim Helena e frequentadora da Escola Bíblica Dominical.
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