EBD Itaquerão
Blog da Escola Bíblica Dominical do Itaquerão. Seja Bem-Vindo! Esteja à vontade para deixar seu comentário!
quinta-feira, 5 de julho de 2012
Lição 1 - Jesus Cristo, o mestre da evangelização
terça-feira, 15 de maio de 2012
Lição 5 - O sétimo selo e seu conteúdo
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Lição 4 - O Dia do Senhor
nota (¹): CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Ed Candeia
Marili Salete Furlan Claro é professora da classe Rosa de Saron e diaconisa na ADBrás em Jardim Helena.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Lição 3 - Os preparativos para o dia do Senhor
Após preparar a Igreja para o arrebatamento e levar para Si os que perseveraram até o fim e escutaram o que o “Espírito disse às igrejas” (2.7.11,17,29; 3.6,13,22), Deus chama João para ver o que seria a Grande Tribulação, o período em que o juízo divino estará sobre a terra .
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Lição 2 - As sete igrejas da Ásia
Neste domingo, estaremos estudando sobre as sete cartas enviadas às sete igrejas da Ásia.
Em Apocalipse 1.16, João diz: “Tinha na mão direita sete estrelas, e da sua boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes”. A mão direita é o lugar de honra. As sete estrelas são “os anjos das sete igrejas", que mui provavelmente sejam os líderes humanos de cada congregação, ou seja, os pastores. A espada é um símbolo tanto da verdade quanto da severidade da Palavra de Deus (Hebreus 4.12).
O número sete, é associado à inteireza, ao cumprimento e à perfeição. Representa perfeito amor de Deus. A função das cartas é de elogiar, instruir, advertir contra o pecado, corrigir, convidar ao arrependimento, trazer julgamento e promessas aos que vencerem.
Deus sabe das obras de todas. Algumas Deus aceita, outras Ele reprova. As cartas podem se referir a cada igreja ou a cada crente em particular. Elas seguem um padrão comum: Cristo começa com uma declaração sobre si mesmo, continua com uma descrição da igreja e conclui com uma promessa.
ÉFESO – A igreja do amor esquecido – O Senhor começa com elogios. Eram pacientes, rejeitavam o mal, tinham trabalho, testavam os apóstolos e eram perseverantes. Talvez por possuírem um grau avançado de conhecimento, esqueceram-se do primeiro amor: Jesus. E isso o Senhor não iria permitir. Por isso o Senhor a corrige “lembra-te de onde caíste, arrepende-te e volta às primeiras obras”. (Apocalipse 2.5). O julgamento do Senhor é a remoção do candeeiro e a promessa aos que vencerem, o acesso a árvore da vida.
SMIRNA – A igreja mártir e perseguida por sua fé - O elogio que o Senhor tem para essa igreja é que: suportaram o sofrimento e a pobreza. É interessante notar que a igreja de Smirna não recebe queixas, correção e nem julgamento, apenas a promessa: ao que vencer receberá a coroa da vida. A igreja de Smirna não recebeu repreensões, não porque era pobre e perseguida, mas porque era fiel ao Senhor.Que isso nos sirva de lição. O Senhor ainda lhes disse que Satanás lançaria alguns em prisões, mas que eles permanecessem fiéis até o fim, pois assim como Ele foi morto e reviveu, eles também não sofreriam o dano da segunda morte.
PÉRGAMO – uma igreja casada com o mundo – O elogio do Senhor era a fidelidade a Cristo, mesmo em meio ao martírio. Antipas, membro da igreja de Pérgamo, foi o primeiro mártir cristão da Ásia. Conta a tradição, que ele foi assado lentamente até a morte, numa panela de bronze durante o reinado de Domiciano, por demonstrar seu compromisso firme com Jesus Cristo.
As queixas do Senhor era que toleravam a imoralidade, a idolatria e as heresias. A correção era: arrepende-te. O julgamento: pelejarei com a espada da minha boca. A promessa: o maná escondido, uma pedrinha branca e um novo nome.
TIATIRA – uma igreja perseverante, porém tolerante – O Senhor a elogiou por seu serviço, amor, fé e paciência. As suas últimas obras eram mais numerosas que as primeiras. Porém a queixa é que eram tolerantes a Jezabel que ensinava a imoralidade sexual e a idolatria. Cristo não era tão tolerante e pediu que se arrependessem e como não quiseram o Senhor providenciou uma cama de enfermidade, tribulação e morte. A promessa: ao que vencer darei autoridade sobre as nações e a estrela da manhã.
Jezabel tipifica o espírito de independência e rebelião contra Deus, e é um espírito que Deus não tolera. Em Isaías 66.2 diz: “mas o homem para quem olharei é este: o aflito, o abatido de espírito e que treme da minha palavra”.
SARDES – uma igreja sem vida – O elogio: poucos que permaneceram fiéis. A queixa era: morte apesar de terem uma reputação na vida. A igreja de Sardes nos mostra que é preciso ter comunhão constante com o Senhor, a fim de que não vivamos do passado. Não podemos vover do que éramos, do que fazíamos, mas estarmos sempre em uma dinâmica comunhão com Deus, afinal a igreja é um organismo vivo.
A correção era arrepender-se e fortalecer o que restava. O julgamento era a vinda do próprio Cristo e a promessa: ao que vencer será vestido de vestiduras brancas, terão seu nome escrito no Livro da Vida e a confissão do nome diante do Pai.
FILADÉLFIA – uma igreja fraternal e leal – A essa igreja o Senhor não deixou nenhuma correção, nenhuma queixa e nenhum julgamento, apenas elogio e promessas. Era uma igreja pequena, de poucas pessoas, mas chamou a atenção do Senhor porque guardara a sua Palavra. Apocalipse 3.8 “... tendo pouca força, guardaste a minha Palavra...”. v10 “Como guardaste a Palavra da minha paciência...” Esse “guardar” não se restringe a mera observação mas em ação “e não negaste o meu nome”, resultando em uma promessa, “eu também te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre o mundo, para tentar os que habitam na terra”. Haverá também lugar permanente na casa de Deus e um novo nome.
LAODICÉIA – uma igreja morna e orgulhosa – Esta igreja não tem elogios. Perto de Laodicéia tinha águas medicinais (Hierápolis), porém a igreja não oferecia o calor necessário para a cura, nem refrigério para os que se encontravam espiritualmente exaustos. A queixa: sua indiferença, superestimar sua posição diante de Deus, dizendo: de nada tenho falta. A correção do Senhor é que se arrependa e busque as verdadeiras riquezas espirituais. O julgamento: vomitar-te-ei da minha boca. A promessa: ao que vencer sentará no trono com Cristo.
Deus amava aquela igreja. Por reprender e castigar aquele a quem ama, é que Cristo oferece ouro para a nossa pobreza, vestes brancas para a nossa nudez e colírio para os nossos olhos cegos. Cristo promete cear com aquele que abrir a porta para Ele.
Que cada um de nós possa olhar dentro de nós mesmos e ver em qual igreja estamos inseridos. Que o Senhor possa encontrar em nós somente elogios e nos entregar somente promessas.
Deus os abençoe! Bons estudos!
Marili Salete Furlan Claro é professora da classe Rosa de Saron e membro da ADBrás, em Jardim Helena
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Lição 1 - Chaves para a leitura do Apocalipse
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Lição 5 - Jacó casa com Raquel
Jacó Sabia quem era o Deus de seus antecedentes, mas ainda não havia tido experiências pessoais com Ele. A partir do momento em que foge de casa, inevitavelmente é a hora de crescer – também espiritualmente.
Esse era o tempo de ganhar maturidade, experiência de vida. Em nossa vida material e espiritual precisamos crescer, ter comunhão pessoal com Deus, deixar de depender dos pais, cônjuge ou algum amigo para irmos a igreja. A salvação é individual e deve partir de cada um de nós querer ter intimidade com o Salvador.
Quando estamos sob a vontade diretiva de Deus, Ele guia todas as áreas de nossas vidas, inclusive nossos sentimentos. Agora o patriarca estava disposto a viver conforme a ordenança do Pai, tornando-se responsável e maduro. O casamento é um indício desse crescimento; para constituir família, o homem e a mulher necessitam de uma mudança de comportamento, um nível mais alto de responsabilidade.
Em Jacó esse sentimento despertou ao ver Raquel pela primeira vez. Com certeza, Deus já trabalhava em seu coração, a esta altura aberto para a vontade suprema do Criador. Embora toda essa mudança não tenha preservado das conseqüências de suas atitudes com Isaque e Esaú.
Rebeca indicou a casa de Labão, seu irmão, em Padã-Harã, para a fuga de seu filho. E, segundo a cultura local, as filhas se casavam por ordem de idade. Jacó não fora informado disto nem mesmo pelo tio, trabalhando durante sete anos antes de casar com Raquel como forma de pagar o dote requerido pela família. Porém, Labão o enganou e no dia do casamento entregou Léia, sua filha mais velha.
Assim sendo, Jacó, que nunca fora chegado ao trabalho pesado, acabou por servir a Labão por mais sete anos, pois amava muito Raquel e não abriu mão de se casar com ela (Gênesis 29.27, 28).
Deus é sábio em suas atitudes e conhece o coração humano. Raquel era estéril e, embora desprezada, Léia foi a progenitora da linhagem do Messias, através da tribo de Judá. Este não era o primogênito, porém foi quem recebeu a herança espiritual da família, à semelhança de seu pai.
Todavia, Deus também é misericordioso e fiel em suas palavras. Para cumprir Sua promessa, Raquel teve dois filhos, José e Benjamim. E com o nascimento dos 12 filhos de Jacó (quatro das concubinas e seis de Léia, que também foi mãe de Diná), vemos o começo da ação diretiva do Criador sobre a vida desse patriarca.
Um passado de erros serve para ser analisado e não repetido. Porém, quando deixamos Deus trabalhar em nossas vidas, o presente e o futuro são de bênçãos e promessas cumpridas.
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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Lição 4 - A fuga de Jacó e a visão da escada
Deus já o havia escolhido para ser uma grande nação, na promessa que fizera à Rebeca, mas ela quis dar uma “mãozinha” ao Senhor. Temos que aprender a esperar no Senhor e nas suas promessas. O que prometeu não será invalidado. Não precisamos ajudar o Senhor a cumprir suas promessas. No tempo determinado Ele as cumprirá.
E saiu, então, Jacó para casa de seu tio Labão. No meio do caminho sentiu cansaço e resolveu dormir, usando como travesseiro uma pedra. E sonhou.
A visão de Jacó tinha o propósito de certificá-lo do interesse divino a seu respeito. A promessa é agora proferida a Jacó, por Deus mesmo, como o tinha sido a Abraão e a Isaque. Ele não precisaria temer, Deus seria com ele, aonde ele fosse. Na verdade, Jacó precisava de uma transformação. Precisava acreditar que Deus tinha algo com ele e que jamais invalidaria sua promessa.
Quando acordou e percebeu a visão, testemunhou que aquele lugar se tornara a casa de Deus. Começava ali uma nova história para ele.
Esta visão nos ensina que:
-A condescendência da graça divina. Jacó não estava de coração voltado para Deus, mas sim, Deus para Jacó.
- A plena suficiência da graça divina. A presença graciosa do Senhor haveria de acompanhá-lo sempre.
- O objetivo expresso da graça divina ensina a Jacó, que ele ame o Senhor e Lhe preste culto sempre, para que todas as nações viessem a ser abençoadas mediante a semente de Jacó.
Os planos de Deus nunca serão frustrados na vida de um crente. Nem que para cumpri-los o Senhor tenha que discipliná-los. A Bíblia diz: “Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho”.
Bons Estudos!
Marili Salete Furlan Claro é professora da Classe Rosa de Saron e diaconisa na ADBrás em Jardim Helena
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Lição 3 - A trama de Jacó para enganar seu pai
“E foi e tomou-os, e trouxe-os a sua mãe; e sua mãe fez um guisado saboroso, como seu pai gostava”. Gênesis 27.14
Jacó tinha uma promessa divina em sua vida, iria governar sobre seu irmão, mesmo não sendo o primogênito. Rebeca, sua mãe, preferiu agir por conta própria para que a Palavra se cumprisse na vida do filho, não quis esperar o tempo de Deus.
Por causa disso, uma sucessão de acontecimentos negativos sobreveio sobre a família do patriarca Isaque. O primeiro evento está registrado em Gênesis 25, a partir do versículo 29. Jacó se aproveitou de uma fraqueza de Esaú para comprar o direito da primogenitura de seu irmão.
Agora, Jacó e Rebeca tiveram tempo de arquitetar um plano para “ajudar” no cumprimento da promessa. Entretanto, Deus não se deixa escarnecer (Gálatas 6.7), mãe e filho pagaram pelos seus erros. Por enganar Isaque e usurpar a bênção de irmão mais velho, Jacó só obteve ódio da parte de Esaú, tendo que fugir para terras distantes; quanto a Rebeca, seu pagamento seria nunca mais ver o filho que tanto amava nem a promessa cumprida em sua vida.
A falta de comunhão na família de Isaque é evidente. Tanto o patriarca quanto Rebeca e os filhos agiam em benefício próprio, nunca para o bem geral. O pai não comunica a todos sobre a decisão de abençoar Esaú; a mãe por sua vez, escutou escondida toda a conversa e repassa a Jacó que aceita o plano de enganar o pai para ser abençoado como se fosse o primogênito.
Aos mais velhos cabe o serviço de ensinar o amor e a comunhão dentro da família, pois os filhos aprendem diante de exemplos vistos nos pais. Desde a geração de Abraão vemos que o engano faz parte das relações familiares e esteve presente até os tempos de José. No entanto, nenhum dos patriarcas deixou de viver as promessas de Deus. Mesmo que nos distanciarmos das Escrituras, quando nos arrependemos e voltamos a obedecer ao Pai, Ele é fiel e cumpre tudo o que nos prometeu.
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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012
Lição 2 - Jacó compra a primogenitura de Esaú
"E ninguém seja fornicário, ou profano, como Esaú, que por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura". Hebreus 12.16
Quando estudamos na Bíblia a história de Jacó e Esaú, é evidente o assunto primogenitura. A primogenitura, além de trazer o benefício de ter a maior parte da herança do pai, tinha toda a responsabilidade de chefiar a casa, se o pai viesse a falecer. Desde os tempos mais primórdios, o homem era o único que podia trabalhar para sustentar a casa. Vale ainda lembrar que eram acrescentadas várias bênçãos de Deus na vida do primogênito.
Esaú tendo nascido há poucos segundos a frente de Jacó, tinha esse direito. Porém, Esaú abriu mão de sua primogenitura, vende e troca por um prato de lentilhas, justamente por passar a vida inteira sem entender a importância disso para sua vida. Foi nesta fraqueza de Esaú que Jacó decidiu dar uma virada na sua vida, comprando o direito de primogenitura, exigindo isso com juramento da parte do seu irmão.
Sabendo da promessa que Deus havia feito a sua mãe Rebeca, ele preocupava-se com a benção e lutou para conseguir, mesmo que de uma forma não apropriada.
Aplicando isso a nossa vida espiritual, vemos quantas pessoas não valorizam a benção de Deus, e trocam a sua salvação por um momento de prazer ou coisas semelhantes, e quando se arrependem algumas vezes é tarde demais, sofrem com as conseqüências do seu erro.
Não podemos nos iludir com miragem no deserto; devemos tomar o conselho da palavra de Deus: “Não ameis o mundo nem as cousas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (1 João 2.15-16). Aqui estão os três aspectos de tentação humana, a) a concupiscência da carne, b) a concupiscência dos olhos, c) a soberba da vida. Foi por ver e desejar o prato de lentilhas que Esaú desprezou a benção de Deus.
Jesus também passou pelos três aspectos de tentação humana, porém Ele não cedeu (Mateus 4.1-10). Jesus estava preparado, e também nos deixou um alerta em Mateus 26. 41: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca”.
Não devemos desprezar os valores espirituais, pois sofreremos grandes consequências se assim fizermos (I Samuel 2.30).
Josael Motta é superintendente da Escola Bíblica Dominical e presbítero na ADBrás, em Jardim Helena.