terça-feira, 15 de maio de 2012

Lição 5 - O sétimo selo e seu conteúdo


Imediatamente antes do Dia do Senhor, quem guardou a fé em Cristo e perseverou até o fim, será arrebatado e não passará pelos horrores da Grande Tribulação. Porém, há dois grupos de cristãos que ainda estarão na terra: os 144 mil escolhidos e aqueles que chegarem à salvação até a abertura do sexto selo (estes, por confessarem o nome de Cristo, serão mortos e imediatamente irão para o céu).

Os 144 mil são judeus convertidos que foram escolhidos para propagar o evangelho durante a Grande Tribulação. Apesar das dificuldades da época, serão protegidos pelo Pai e nenhum mal poderá atingi-los, pois foram designados pelo próprio Deus para tal missão.

É incontestável o fato de serem 144 mil além daqueles que já foram arrebatados antes do juízo divino. Fazem parte das tribos de Israel, 12 mil de cada, como relatado em Apocalipse 7.4-8.

E se há quem pregue, há quem ouça e creia. João viu uma multidão incontável diante do trono, eram os salvos durante a Grande Tribulação (7.13-17). Existem duas razões para não haver um número exato ou mesmo aproximado de pessoas: Primeiro, por que muitos se converteram e, segundo, só Deus sabe quantos serão os salvos. Mais uma vez rebatendo a teoria que apenas os 144 mil que têm a salvação garantida.

A abertura do sétimo selo traz o julgamento definitivo de Deus. Agora não há mais chance de arrependimento; todos os que rejeitaram a graça de Cristo serão alvo da justiça divina. E, ao que parece, é algo além de qualquer expectativa, nem João ousou contar o que aconteceu após a abertura do último selo (8.1).

Após os sete selos vêm sete anjos com uma trombeta cada, as quatro primeiras trazem desastres naturais, ou seja, mudanças que afetam diretamente a natureza e o funcionamento da terra. Porém, de forma tão terrível que eliminará de uma só vez grande parte da vida vegetal e animal do planeta (8.7-12).

As três últimas trombetas anunciam castigos aos serem humanos que, mesmo depois de tudo pelo que passaram, decidiram não aceitar Cristo e seu reino. Qualquer imaginação e comparação que fizermos com os acontecimentos desta época, é mera conjectura, está aquém do que realmente acontecerá.

Satanás, representado pela estrela que cauí do céu, é liberado (9.1) para atormentar os homens. O que mostra o grande poder de Deus, uma vez que até o diabo depende da autorização Dele para agir.

E os castigos ainda não acabaram, nas próximas lições veremos mais daquilo que a Grande Tribulação reserva para Lúcifer, seus anjos e aqueles que escolheram não confessar o nome de Cristo, o Salvador.




Andressa Batista, jornalista, membro da ADBrás em Jardim Helena e frequentadora da Escola Bíblica Dominical.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Lição 4 - O Dia do Senhor


O futuro da igreja de Cristo já está traçado na Bíblia, o qual é viver eternamente na Nova Jerusalém Celestial. O projeto divino da redenção está próximo. Independentemente das nações estarem ou não preparadas, estamos chegando ao fim dos tempos, ou dos séculos.

A Bíblia nos diz que todos os cristãos que morreram (os salvos) ressuscitarão dentre os mortos e os remidos que, no momento do arrebatamento, estiverem vivos serão trasladados (não morrerão). Eles terão seus corpos físicos glorificados e serão arrebatados juntamente com os demais. Todos subirão e encontrarão Jesus numa dimensão celestial, tudo após o toque da poderosa trombeta de Deus (1 Tessalonicenses 4.13-17; 1 Coríntios 15.51,54).

Em João 11.25,26, diz: “Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá, e todo aquele que vive e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?”. O arrebatamento da igreja será oculto ao mundo; ninguém verá (1 Tessalonicenses 4.13-18). Então virá o Dia do Senhor, o tempo em que os juízos de Deus serão derramados na terra.

Uma das maiores linhas proféticas encontradas no Antigo e Novo Testamentos é a verdade relacionada ao Dia do Senhor. Scofield¹ diz: “O dia de Jeová (também chamado “aquele dia” e o “grande dia”) é o período prolongado de tempo que se inicia com o retorno do Senhor na sua glória e termina com a destruição dos céus e da terra pelo fogo, preparando novo céu e nova terra (Isaías 65.17-19; 66.22; 2 Pedro 3.13; Apocalipse 21.1)

Ironside¹ comenta o seguinte: “...quando finalmente o dia da graça terminar, o dia do Senhor o sucederá [...]. O dia do Senhor segue (o arrebatamento). Será o tempo em que os juízos de Deus serão derramados sobre a terra. Isso inclui a vinda do Senhor com todos os seus santos para executar o julgamento sobre seus inimigos e tomar posse do Reino... e reinar em justiça por mil anos gloriosos”.

A partir do capítulo 6 de Apocalipse, vemos a abertura do rolo selado com sete selos pelo Filho de Deus. Aqui se encontra o início do desdobramento do plano de juízo de Deus. Os cavaleiros representam quatro forças poderosas que afligem as pessoas: militarismo brutal, guerra e violência, fome e falta de alimentos, morte e inferno.

O primeiro selo representa as tentativas dos homens de estabelecer paz na terra (2 Tessalonicenses 2.3,4). O segundo significa a eliminação da paz na terra, trazendo a guerra. Em seguida, vem o cavaleiro amarelo, que traz a fome resultante da guerra e da devastação. Por último, a representação da morte, que segue o rastro do fracasso humano em estabelecer a paz.

O quinto revela a morte dos santos de Deus por causa de sua fé, bem como o seu apelo por vingança. O penúltimo selo retrata as grandes convulsões que abalarão a terra, uma desordem de proporções cósmicas (2Pedro 3.10; Joel 2.30,31; Isaías 13.9,10). Em Mateus 24.29 e 30 encontramos o ensinamento de Cristo sobre a tribulação e a desordem cósmica que antecederão a vinda do Senhor. Esses selos são o início do juízo de Deus sobre a terra.

Que possamos estar vigilantes, porque a vinda do Senhor é certa e repentina. Como está escrito em 1 Tessalonicenses 5.2: “O dia do Senhor virá como um ladrão de noite”, isto é, incerto e imprevisto. Se quisermos escapar da ira de Deus, devemos permanecer espiritualmente acordados e moralmente alertas e continuar na fé, no amor e na esperança da salvação (Lucas 21.36).



nota (¹): CHAMPLIN, R. N. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo. Ed Candeia 



Marili Salete Furlan Claro é professora da classe Rosa de Saron e diaconisa na ADBrás em Jardim Helena.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Lição 3 - Os preparativos para o dia do Senhor

"Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer". Apocalipse 4.1




Após preparar a Igreja  para o arrebatamento e levar para Si os que perseveraram até o fim e escutaram o que o “Espírito disse às igrejas” (2.7.11,17,29; 3.6,13,22), Deus chama João para ver o que seria a Grande Tribulação, o período em que o juízo divino estará sobre a terra .

Diferente dos profetas aos quais fora revelado o fim dos tempos, João foi chamado para ver diretamente do céu, ao lado de Deus. Aqui podemos ver uma alusão ao arrebatamento; depois de todos os avisos e oportunidades para a Salvação, no dia em que só o Pai conhece, os verdadeiros cristãos que têm os nomes escritos no Livro da Vida, serão chamados para as moradas celestiais.

Entretanto, antes dos acontecimentos do dia do Senhor, João vislumbra toda a glória que espera os salvos lá no céu. O livro do Apocalipse, bem como passagens e livros que retratam épocas futuras às quais em que foram escritas, está cheio de alegorias; João estava diante de eventos que nunca havia visto antes, utilizando, portanto, comparações como que era conhecido naquele tempo.

As visões descritas por João (de 4.1 até 5.14) mostram o juízo, a glória e a magnitude de Deus. O apóstolo vê, inclusive, o arco-íris, símbolo da aliança feita com Noé em Gênesis 9 (v13).

No capítulo 5, porém, João descreve cenas com imagens comuns aos judeus daquela época. O livro selado, escrito por dentro e por fora é uma alegoria das escrituras das terras de herança dos filhos de Israel; era um tipo de documento usado para vender (ou penhorar) essas terras, que poderiam ser resgatadas por legítimos herdeiros ou por um parente remidor. Uma clara figura de Cristo, que remiu toda a humanidade com sua morte sacrificial.

Nem o anjo mais forte que havia no céu era capaz “de abrir o livro e desatar seus sete selos” (v2). Porém, Cristo, visto como o cordeiro onipotente, onisciente e onipresente e descrito por João como “tendo sido morto” (v6) é o único de quem se pode dizer: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhes os selos, porque foste morto e como teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. (v9,10).

E, assim como todos os anjos e criaturas que estavam no céu celebraram a vitória de Jesus Cristo, é o que os salvos farão logo após o arrebatamento. Antes dos acontecimentos da Grande Tribulação, descritos por João a partir do capítulo 6, que serão estudados na próxima lição.



Andressa Batista, jornalista, membro da ADBrás em Jardim Helena e frequentadora da Escola Bíblica Dominical.