sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Lição 5 - Jacó casa com Raquel

"E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou". Gênesis 29.11


Jacó Sabia quem era o Deus de seus antecedentes, mas ainda não havia tido experiências pessoais com Ele. A partir do momento em que foge de casa, inevitavelmente é a hora de crescer – também espiritualmente.

Esse era o tempo de ganhar maturidade, experiência de vida. Em nossa vida material e espiritual precisamos crescer, ter comunhão pessoal com Deus, deixar de depender dos pais, cônjuge ou algum amigo para irmos a igreja. A salvação é individual e deve partir de cada um de nós querer ter intimidade com o Salvador.

Quando estamos sob a vontade diretiva de Deus, Ele guia todas as áreas de nossas vidas, inclusive nossos sentimentos. Agora o patriarca estava disposto a viver conforme a ordenança do Pai, tornando-se responsável e maduro. O casamento é um indício desse crescimento; para constituir família, o homem e a mulher necessitam de uma mudança de comportamento, um nível mais alto de responsabilidade.

Em Jacó esse sentimento despertou ao ver Raquel pela primeira vez. Com certeza, Deus já trabalhava em seu coração, a esta altura aberto para a vontade suprema do Criador. Embora toda essa mudança não tenha preservado das conseqüências de suas atitudes com Isaque e Esaú.

Rebeca indicou a casa de Labão, seu irmão, em Padã-Harã, para a fuga de seu filho. E, segundo a cultura local, as filhas se casavam por ordem de idade. Jacó não fora informado disto nem mesmo pelo tio, trabalhando durante sete anos antes de casar com Raquel como forma de pagar o dote requerido pela família. Porém, Labão o enganou e no dia do casamento entregou Léia, sua filha mais velha.

Assim sendo, Jacó, que nunca fora chegado ao trabalho pesado, acabou por servir a Labão por mais sete anos, pois amava muito Raquel e não abriu mão de se casar com ela (Gênesis 29.27, 28).

Deus é sábio em suas atitudes e conhece o coração humano. Raquel era estéril e, embora desprezada, Léia foi a progenitora da linhagem do Messias, através da tribo de Judá. Este não era o primogênito, porém foi quem recebeu a herança espiritual da família, à semelhança de seu pai.

Todavia, Deus também é misericordioso e fiel em suas palavras. Para cumprir Sua promessa, Raquel teve dois filhos, José e Benjamim. E com o nascimento dos 12 filhos de Jacó (quatro das concubinas e seis de Léia, que também foi mãe de Diná), vemos o começo da ação diretiva do Criador sobre a vida desse patriarca.

Um passado de erros serve para ser analisado e não repetido. Porém, quando deixamos Deus trabalhar em nossas vidas, o presente e o futuro são de bênçãos e promessas cumpridas.



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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lição 4 - A fuga de Jacó e a visão da escada

"Deus cumpre o s seus propósitos, mas, se por desobediência, não cumprirmos sua vontade, Ele nos disciplinará". (Revista Jovens e Adultos - dominical - Professor - Ed. Betel, n° 82, pág 21. Verdade Aplicada)


Jacó era um peregrino em fuga. Com a ajuda de sua mãe Rebeca, mais uma vez eles enganam a Isaque e Jacó teve de fugir para Padã-Harã para não ser morto por seu irmão, Esaú.

Deus já o havia escolhido para ser uma grande nação, na promessa que fizera à Rebeca, mas ela quis dar uma “mãozinha” ao Senhor. Temos que aprender a esperar no Senhor e nas suas promessas. O que prometeu não será invalidado. Não precisamos ajudar o Senhor a cumprir suas promessas. No tempo determinado Ele as cumprirá.

E saiu, então, Jacó para casa de seu tio Labão. No meio do caminho sentiu cansaço e resolveu dormir, usando como travesseiro uma pedra. E sonhou.

A visão de Jacó tinha o propósito de certificá-lo do interesse divino a seu respeito. A promessa é agora proferida a Jacó, por Deus mesmo, como o tinha sido a Abraão e a Isaque. Ele não precisaria temer, Deus seria com ele, aonde ele fosse. Na verdade, Jacó precisava de uma transformação. Precisava acreditar que Deus tinha algo com ele e que jamais invalidaria sua promessa.

Quando acordou e percebeu a visão, testemunhou que aquele lugar se tornara a casa de Deus. Começava ali uma nova história para ele.

Esta visão nos ensina que:

-A condescendência da graça divina. Jacó não estava de coração voltado para Deus, mas sim, Deus para Jacó.

- A plena suficiência da graça divina. A presença graciosa do Senhor haveria de acompanhá-lo sempre.

- O objetivo expresso da graça divina ensina a Jacó, que ele ame o Senhor e Lhe preste culto sempre, para que todas as nações viessem a ser abençoadas mediante a semente de Jacó.

Os planos de Deus nunca serão frustrados na vida de um crente. Nem que para cumpri-los o Senhor tenha que discipliná-los. A Bíblia diz: “Porque o Senhor corrige o que ama e açoita a qualquer que recebe por filho”.

Bons Estudos!


Marili Salete Furlan Claro é professora da Classe Rosa de Saron e diaconisa na ADBrás em Jardim Helena

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Lição 3 - A trama de Jacó para enganar seu pai

“E foi e tomou-os, e trouxe-os a sua mãe; e sua mãe fez um guisado saboroso, como seu pai gostava”. Gênesis 27.14


Jacó tinha uma promessa divina em sua vida, iria governar sobre seu irmão, mesmo não sendo o primogênito. Rebeca, sua mãe, preferiu agir por conta própria para que a Palavra se cumprisse na vida do filho, não quis esperar o tempo de Deus.

Por causa disso, uma sucessão de acontecimentos negativos sobreveio sobre a família do patriarca Isaque. O primeiro evento está registrado em Gênesis 25, a partir do versículo 29. Jacó se aproveitou de uma fraqueza de Esaú para comprar o direito da primogenitura de seu irmão.

Agora, Jacó e Rebeca tiveram tempo de arquitetar um plano para “ajudar” no cumprimento da promessa. Entretanto, Deus não se deixa escarnecer (Gálatas 6.7), mãe e filho pagaram pelos seus erros. Por enganar Isaque e usurpar a bênção de irmão mais velho, Jacó só obteve ódio da parte de Esaú, tendo que fugir para terras distantes; quanto a Rebeca, seu pagamento seria nunca mais ver o filho que tanto amava nem a promessa cumprida em sua vida.

A falta de comunhão na família de Isaque é evidente. Tanto o patriarca quanto Rebeca e os filhos agiam em benefício próprio, nunca para o bem geral. O pai não comunica a todos sobre a decisão de abençoar Esaú; a mãe por sua vez, escutou escondida toda a conversa e repassa a Jacó que aceita o plano de enganar o pai para ser abençoado como se fosse o primogênito.

Aos mais velhos cabe o serviço de ensinar o amor e a comunhão dentro da família, pois os filhos aprendem diante de exemplos vistos nos pais. Desde a geração de Abraão vemos que o engano faz parte das relações familiares e esteve presente até os tempos de José. No entanto, nenhum dos patriarcas deixou de viver as promessas de Deus. Mesmo que nos distanciarmos das Escrituras, quando nos arrependemos e voltamos a obedecer ao Pai, Ele é fiel e cumpre tudo o que nos prometeu.



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