quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Lição 7 - Preciosas lições aprendidas com Gideão

por Antônio Kobashigawa*




Uma grande missão Gideão recebeu do Senhor, “derrubar o altar de Baal, que pertencia a seu pai” (Juízes 6.25). Percebemos com isto que o pecado da idolatria estava bem próximo de Gideão, na sua própria casa; porém ele não foi contaminado por este mau. Assim como na casa de Gideão, hoje nossa casa também pode ter objetos de adoração, que não glorificam ao Deus verdadeiro; seria até hipocrisia fazer como muitos que criticam ao fato de crentes terem televisão, computador conectado a Internet, dizem que são altares de Baal. Porém a Bíblia diz em Romanos 6.16: “Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por servo para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis. Vale lembram que, curiosamente Deus mandou que Gideão derrubasse o altar de Baal, cortasse o bosque, e oferecesse holocausto com a madeira do poste-idolo: (Imagem de aserá, deusa da fertilidade adorada pelos fenícios e pelos sírios em culto lascivo, junto com baal, o seu companheiro).


Ou seja, os objetos que eram usados para cultuar o ídolo (sabemos que o ídolo nada é no mundo I Coríntios 8.4), foram usados para oferecer holocausto ao Senhor, assim também a televisão pode ser usada para assistir programas que edifique nossa fé, como o computador pode ser usado para mandar uma mensagem que pode edificar uma vida, pode ter acesso a estudos, o orkut pode servir de meio de evangelização, MSN pode ser usado para o bem, enfim uma mente sadia e guiada pelo Espírito Santo ,tudo serve de meio para alcançar vidas; assim o que era maldição pode ser transformado em benção e louvor a Deus.

Nós como servos de Deus, precisamos zelar por nossa casa, nossa família, e onde tiver o menor vestígio de atuação maligna, devemos repreender, somos responsáveis por ela. E certamente vamos prestar contas pela família que Deus nos deu.


Em I Coríntios 7.14, diz: “Porque o marido descrente é santificado pela mulher, e a mulher descrente é pelo marido. Doutra sorte, os vossos filhos seriam imundos; mas agora, são santos”. Vê-se assim a influência do marido para com a mulher e a mulher para com o marido, e os filhos, devemos assim orar ao Senhor para que assim possamos dizer como disse Josué: “eu e minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24.15).


Humildade no serviço

Humildade: Sentimento que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; modéstia; ausência de orgulho (Provérbios 18.12; Filipenses 2.3).


Quer sucesso no seu ministério? Na sua vida pessoal? É só seguir este precioso conselho:

“Rogo igualmente aos jovens: sede submissos aos que são mais velhos; outrossim, no trato de uns com os outros, cingi-vos todos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, contudo, aos humildes concede a sua graça” (1 Pedro 5.5)


“... eu vi o anjo do Senhor face a face”.

Irmãos não podemos nos confundir, Anjo do Senhor, e anjos enviados pelo Senhor.


Pois a expressão Anjo do Senhor trata-se de manifestação visível de Deus: "ANJO do Senhor" é uma teofania (Gênesis 16.7-13; Êxodo 3.2-6; Juízes 6.22), termo teológico. Enquanto anjo (Mensageiro de Deus (I Reis 19.5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hebreus 1.13,14)).

Bons estudos, Deus Abençoe.



Bibliografia: Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD); Bíblia On-Line versão 3.0 (SBB: Sociedade Bíblica do Brasil)



*Antônio é professor da classe Abraão da Escola Bíblica Dominical da ADBrás em Jardim Helena

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Lição 6 - A bênção de entender a vontade de Deus

por Marili Salete*



O que é a vontade de Deus?
Teologicamente falando, a vontade soberana de Deus é a predisposição inquestionável e irrevogável de Deus em fazer concretizar os seus planos e decretos na história e na vida particular de seus filhos.
Nas Escrituras encontramos:
A vontade divina – Amorosa disposição que Deus, com base em seus decretos e desígnios, e de acordo com a sua natureza santa e justa, manifesta em relação ao ser humano, objetivando proporcionar-lhe a maior felicidade possível através dos melhores meios. A maior manifestação foi a encarnação do seu Filho Unigênito (Lucas 2.14).
A vontade Determinista - É a vontade de Deus que se acha submetida à consecução de seus planos e decretos.
A vontade eterna de Deus – Vontade criadora e redentora de Deus, formulada desde a mais remota eternidade e que, tendo por base os seus decretos e conselhos, manifestou-se na: 1 – Criação do mundo; 2 – Formação do ser humano; 3 – Redenção deste; e 4 – União entre os redimidos a Ele por meio de seu Filho.
A vontade permissiva de Deus - Prerrogativa que Deus, em sua soberania, e de conformidade com os seus conselhos, concede ao homem para que este aja de acordo com o livre-arbítrio que Ele lhe concedeu.
Esta prerrogativa implica, porém, em responsabilidade moral: todos seremos chamados a prestar contas consoante a nossa postura frente à vontade permissiva de Deus.
A vontade perceptiva de Deus – Vontade divina expressamente manifestada nos mandamentos, estatutos e profecias que se encontram nas Sagradas Escrituras.

Há um perigo muito grande em fazermos a nossa vontade. Temos relatos na Bíblia de pessoas que fizeram a sua própria vontade e sofreram sérias consequências. Em Romanos 1, Paulo fala das pessoas que amaram mais a criatura que ao Criador; em Juízes, vemos que o povo israelita fazia o que era mal aos olhos de Senhor e por isso sofriam ataques de seus inimigos; Jonas também, quis fazer a sua vontade e sofreu sérias consequências. Além do que, quando saímos do propósito de Deus, morremos espiritualmente, atraímos maldições por causa da nossa desobediência. Provérbios 3.33 diz: ”A maldição do Senhor habita na casa do perverso, porém a morada dos justos ele abençoa”.

Gideão entendeu qual era a vontade de Deus para sua vida naquele instante. Livrar Israel das mãos dos midianitas, mesmo que fosse com trezentos homens, porque a vitória deles viria das mãos do Senhor. Quando estamos debaixo da vontade de Deus, Ele nos livra, Ele peleja por nós, Ele nos dá a vitória, mesmo que estejamos sozinhos aos nossos olhos.
Paulo nos diz em Romanos 12.2 “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”.
Não vamos andar de acordo com este mundo, mas, como verdadeiros cristãos, que:
Obedecem a Deus, não tendo uma vida de rebelião (1Pedro 1.22 e 1.14);
São santos e não fúteis em seu proceder (1Pedro 1.15,16 e 1.18);
Temem a Deus e não são altivos (2Coríntios 7.1 e 1Pedro 1.17);
Tem amor fraternal genuíno ao invés de amor hipócrita (1Pedro 1.22).

Deus tem planos bons, agradáveis e perfeitos para cada um de nós. Portanto vamos nos achegar a Ele com humildade e orar para que possamos fazer somente a Sua vontade em nossas vidas, mesmo que não entendamos os Seus meios.

Deus os abençoe! Bons estudos!



*Marili é professora da classe Rosa de Saron da Escola Bíblica Dominical e diaconisa na ADBrás em Jardim Helena

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Lição 5 - Estratégia para vencer o inimigo

por Ana Cavalcante Félix*



Quando falamos em estratégia logo nossa mente traça um paralelo com algo como um estratagema, ardil de guerra, um exército em campana, e prontamente nos colocamos a pensar em como usaremos dos recursos que temos para atingir nossos objetivos. Ou seja, é impossível falar em estratégia sem pensar em uma guerra se formando.

Nessa lição vamos aprender que é fundamental traçarmos estratégias, mas que todos os nossos “planos de guerra” contra o nosso arquiinimigo Satanás, precisam ser traçados com orientação Divina e propósito de Deus, para não sofrermos perdas espirituais, emocionais ou ministeriais e não sermos surpreendidos.

Em I Pedro 5.8 lemos:
“Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar” (NVI).
Neste texto Pedro nos adverte para estarmos atentos, e sermos vigilantes, para que no dia da batalha não estejamos dispersos, distraídos ou vulneráveis, mas que estejamos com os olhos em Cristo e resistamos ao diabo, então ele fugirá de nós (Tiago 4.7), como os midianitas fugiram apavorados e foram vencidos facilmente por Gideão e seus 300 companheiros guerreiros (Juízes 7.7).

Nessa lição também veremos os exemplos bíblicos das diferentes estratégias usadas por Deus (tópico 3.2), que aos nossos olhos parecem impossíveis, como um machado flutuar (II Reis 6.6) ou um cego ser curado com terra e saliva (João 9.6), ou mesmo como um pequeno exército de 300 homens pôde prevalecer sobre um grande e preparado exército midianita.

É então que percebemos que Deus tem meios bastante próprios de nos dar vitória e nos ensina a confiarmos somente NELE e não nos apoiarmos em nossos próprios entendimentos, nem em nossas próprias forças, nem em riquezas (Provérbios 3.5; Jeremias 9.23,24- NVI).

Aprendemos ainda, nessa lição, como utilizar as estratégias de Deus:
- Renunciar a si mesmo (Lucas. 9.23-27): ou seja, negar nossos desejos egoístas. Para negar a si mesmo, é preciso renunciar voluntariamente qualquer direito de planejar ou escolher, e reconhecer o Senhorio de Cristo em toda área da vida. Tomar a cruz quer dizer deliberadamente escolher o tipo de vida que JESUS vivia. Isso envolve:
Oposição a pessoas queridas; Opróbrio por parte do mundo; Renúncia a família, casa, terras e confortos desta vida; Dependência completa de Deus; Obediência à direção do Espírito Santo;
Proclamação de uma mensagem malquista; Um caminho de solidão; Ataques organizados pelos líderes religiosos; Sofrimento por causa da retidão; Difamação e vergonha; Derramamento da nossa vida a favor dos outros; morte para si mesmo e para o mundo.
Mas significa também recompensa eterna.

- Ter uma vida de arrependimento: é uma medida profunda, uma decisão de abandonar tudo o que é estranho a Deus. Em João 3.3-5 Jesus chama de novo nascimento essa transformação total, nascer do alto, se apropriando da mensagem contida na palavra de Deus. Em outras palavras, só pode entrar no reino de Cristo os que tiveram a vida transformada.

- Ser guiado pelo Espírito Santo: é viver guiado pelo Espírito Santo. Viver no mundo sem pertencer ao mundo. Não há como experimentar o sucesso para as várias áreas da vida, sem ser guiado pelo Espírito Santo de Deus.
Em João 16.13 Jesus nos ensina a verdade a qual o Espírito Santo nos conduz, nos ajudando, pela prática da paciência, a discernir o certo e o errado. ELE é o Espírito da verdade, em todas as épocas, o Espírito guia o povo de Deus em toda a verdade. Ele o faz através das Escrituras.

Devemos, em todo tempo, ser cristãos guiados pelo Espírito Santo, através da Palavra de Deus,
para que possamos ajudar as pessoas, anunciando o evangelho que cura, salva e liberta de todo engano.



*Ana é professora da classe Lírio dos Vales da Escola Bíblica Dominical na ADBrás em Jardim Helena