sábado, 26 de dezembro de 2009

Liçao 13 - Jesus Cristo e as lições da ressurreição de Lázaro

por Edmilson Acioli*




Ao Senhor Jesus honras e glórias, Rei eterno a quem Deus deu todo o poder no céu e na terra.

Esta lição traz um ensinamento ímpar acerca de dois grupos de seguidores de Jesus.

Um grupo vivendo em expectativa, mas feliz, porque Jesus estava com eles. O outro grupo também vivendo em expectativa, porém triste e aguardando a chegada do único que poderia por fim ao sofrimento de Lázaro.

Embora os dois grupos tinham a mesma expectativa, ou seja, a apreensão tomava conta dos corações, os discípulos que estavam com Jesus queriam saber quando o Mestre iria atender Lázaro; Marta e Maria queriam saber quando Ele chegaria.

Aprendemos que mesmo quando Jesus se faz bem próximo em nossas vidas, Ele tem todo o controle da situação.

Mesmo quando parece que Ele esta muito longe de nós, Ele tem todo o controle da situação, não importa se nossas expectativas muitas vezes não condizem com a realidade, pois Deus não depende desse plano terreno e também não opera segundo expectativas.

Para a igreja nos dias de hoje: é tempo de aplicarmos nosso coração naquilo que aprendemos, pois sabemos através da vida dos nossos irmãos da igreja primitiva como Jesus sempre se faz presente, mesmo que pareça estar ausente.

Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.

“E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é em se Filho Jesus Cristo”. 1 João 5.20

A ressurreição de Lázaro definiu que Jesus tinha todo o controle da situação, e que sem dúvida a glória recebida por ressussit[a-lo, ao invés de chegar a tempo de curá-lo, foi maior.

No último tópico da lição, aprendemos que Jesus tem planos superiores ao que pensamos ou pedimos. Como diz o apóstolo Paulo, se esperarmos em Cristo só nesta vida , somos os mais miseráveis de todos os homens (1 Coríntios 15.19).

Lázaro foi ressuscitado para ainda continuar com sua família por mais algum tempo, nós se não morrermos até o arrebatamento da igreja seremos transformados, porém se morrermos seremos ressuscitados num corpo glorificado, não mais para vivermos aqui, mas para estarmos para sempre com o Senhor Jesus. Amém.

Feliz Ano novo e que nosso Natal perdure eternamente em Cristo.




*Edmilson Acioli é evangelista da ADBrás em Jardim Helena e frequentador da Escola Bíblica Dominical

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Lição 10 - Jesus e os valores do sal e da luz

por Marili Salete*



SAL – do hebraico "mèlah" e do grego "halas". Ingrediente indispensável nos ofícios sagrados, era exigido em todos os sacrifícios no altar, conf. Levítico 2.13: “E toda a oferta dos teus manjares salgarás com sal do concerto do teu Deus: em toda a tua oferta oferecerás o sal”. Em Números 18.19: "Todas as ofertas sagradas, que os filhos de Israel oferecerem ao Senhor, dei-as a ti, e a teus filhos e a tuas filhas contigo, por direito perpétuo: aliança perpétua de sal perante o Senhor é esta, para ti e para tua descendência contigo”. O sal representava a validade de um pacto, quanto à sua duração.


O sal, nos dias antigos era largamente usado como antisséptico porque eles não possuíam a variedade de antissépticos como temos hoje. Eles lançavam mão do sal como substância capaz de impedir, em certos casos, a proliferação de micróbios.


No Sul da Palestina são abundantes as rochas de sal nas margens do Mar Morto. É comum encontrarem-se blocos de sal que pesam muitos quilos na costa oriental do mar Morto.


Nos tempos de Jesus, o sal era grandemente valorizado na Palestina, e era indispensável para a preservação de alimentos.


Há vários simbolismos sobre o sal, mas o que vamos abordar nesta lição está em Mateus 5.13 “Vós sois o sal da terra...”. A ideia aqui é que o crente santificado deve possuir a realidade daquilo que professa, da mesma forma que o sal apresenta a propriedade que esperamos dele. O cloreto de sódio (sal), em estado puro não deteriora; mas, se for misturado com outros elementos, pode perder seu caráter distintivo e tornar-se inútil para qualquer coisa.


Há muitas pessoas que procedem mal e julgam que podem ser o sal da terra. Sal da terra, à luz da declaração de Jesus Cristo, são somente os homens honestos e retos cujos atos podem ser vistos e proclamados por todos, sem envergonhar seus autores. São aqueles cujas vidas inspiram para o bem e condenam os atos desonestos e impuros. O sal verdadeiro tem a função de salgar, de preservar e de evitar a corrupção. O sal que não impede a putrificação é sal insípido, é sal para ser jogado fora.


Vidas temperadas com sal da graça divina são mais desejáveis do que os apetitosos manjares condimentados com o sal extraídos das minas dos mares. A religião sem autenticidade dificilmente tem uso digno para os discípulos de Jesus ou para o mundo em geral.


Em Colossenses 4.6, Paulo diz que a conversa do cristão deve ser amável e prudente, temperada com sal, que é como o sabor e manifestação da graça sobrenatural, e não é reduzida a mero gracejo social.

Jesus afirmou em Mateus 5.14, que seus discípulos eram a luz do mundo.


A luz à semelhança do sal, deve ser útil. Deve brilhar livremente, sem qualquer empecilho.

Jesus, o Cristo “é a verdadeira luz” que “ilumina a todo homem” (João 1.9). Paulo diz que os crentes são “luzeiros” (Filipenses 2.15). Assim sendo, os crentes são reputados luzes porque participam da luz que vem da fonte luminosa, que é Cristo.


Os cristãos também são luzes que iluminam as trevas. Segundo os ensinos de Jesus, sem essa iluminação o mundo seria um lugar tenebroso. Os discípulos, pois, devem ser como uma “cidade edificada sobre os montes”. À noite, mesmo sendo uma luz fraca, deve ser visível de longe. Assim também deve ser os crentes, se tiver de ser uma luz brilhando nas trevas. Podemos dizer que a luz representa a justiça e a retidão, porque no versículo 16 diz que a nossa luz deve resplandecer diante dos homens para que vejam nossas boas obras e glorifiquem o Pai.


A luz do cristão deve ser constante como a luz da candeia, porque sem este tipo de luz não haveria luz no mundo, e nem mesmo na casa de Deus. A luz do crente são suas boas obras e essas boas obras redundam em glória a Deus. Remover a luz e, portanto, a glória de Deus, é algo seríssimo.


Deus Pai tem prazer nas boas obras de seus filhos, porque tais obras provam que os discípulos são filhos de Deus, revelando algo sobre a natureza de Deus.


Nos escritos judaicos, lemos estas palavras:

“Os israelitas disseram ao Santo e Bendito Deus: Tu mandas que acendamos lâmpadas para Ti; mas Tu és a Luz do Mundo e contigo mora a luz. O Santo Deus replicou: Não ordeno isto porque precise de luz, mas para que vós reflitais luz sobre mim, como eu tenho vos iluminado. Assim o povo poderá dizer: Eis como os israelitas O ilustram, isto é, Aquele que os ilumina à vista de toda a terra”.



Bons Estudos! Deus os abençoe!




*Marili é professora da classe Rosa de Saron da ADBrás em Jardim Helena