sábado, 24 de outubro de 2009

Lição 4 - Jesus Cristo, a mais sublime expressão de amor e humildade

por Marili Salete*


Esta lição nos fala de amor, perdão e humildade. Ele humilhou-se a Si mesmo, “para servir e dar a sua vida em resgate por muitos”(Marcos 10.45).


Jesus demonstrou seu caráter de servo mediante um ato de extrema humildade que deixou seus discípulos chocados, porém isto serviu de exemplo para o relacionamento entre eles. (João 13.15)


UM SALVADOR QUE SERVE

Quando o apóstolo João escreveu sobre Jesus lavando os pés aos discípulos, com certeza sabia que ali se encontrava quatro coisas que tornariam esse ato muito memorável.
  • Somos informados no (v. 1 ) que Jesus sabia que “sua hora de passar deste mundo para o Pai já tinha chegado”, e que essa hora de partida era de sofrimento. Era um momento determinado no tempo, desde antes da fundação do mundo. O mundo o rejeitara e logo haveria de crucificá-lo. Neste momento chave, estando o fim bem próximo, o Senhor fez o que jamais faríamos: assumiu a condição de servo humilde, lavando os pés aos discípulos. Quanto amor demonstrou o Senhor pelos seus!
  • “como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim”. Ao chamá-los de “os seus” o Senhor tinha prazer em reivindicá-los para si. Ele os conhecia como homens que haviam falhado várias vezes, que falhariam ainda. Sabia que Pedro o negaria naquela mesma noite. Sabia que Tomé duvidaria de sua ressurreição, que todos o abandonariam e fugiriam naquela noite, inclusive que Judas o trairia, mas mesmo assim, Ele os amou até o fim (literalmente “ao máximo”). Apesar de conhecer-lhes as falhas, Ele se inclinou e lavou-lhes os pés. O Senhor tomou a forma de servo.
  • “durante a ceia, tendo já o diabo posto no coração de Judas Iscariótes, filho de Simão, que o traísse...”(v.2). Jesus sabia que o traidor estava sentado à mesa, ao seu lado (v.21). Via lá no profundo da sua mente o esquema da traição que estava sendo armado. Mesmo assim, ciente de tudo isso, o Servo-modelo inclinou-se a fim de tomar os pés de Judas em suas mãos e lavá-los – um exemplo de amor, perdão, humildade e perfeito espírito de serviço.
  • Os versículos 3 e 4 declaram: “Jesus, sabendo que o Pai depositara em suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, tirou a vestimenta de cima,...” Jesus estava totalmente consciente de sua origem divina e da glória vindoura. Sabia que o Pai lhe prometera autoridade sobre todas as coisas do universo. Mesmo assim o Herdeiro de tudo humilhou-se a fim de realizar a obra de um escravo. A obra do perfeito Servo, a da redenção (Filipenses 2.5-8). Ele se levantou de seu lugar ao lado do Pai, nos céus. Deixou de lado o exterior de sua glória. Assumiu a forma de servo. Derramou seu sangue em oferta pelo pecado. Em seguida, ressuscitou e sentou-se à direita do Pai.

JESUS AOS PÉS DE PEDRO

Pedro não compreendeu que o Senhor jamais agiria em desacordo com a dignidade de sua posição, por isso ele explode: “Senhor, tu vais lavar os meus pés?” (v.6)


Por que razão o Mestre haveria de servir ao servo? “O que eu faço não o sabes agora, mas o compreenderás depois” (v.7). Esta resposta de Jesus indica que havia muito mais neste ato do que simples água e pés limpos.

Através deste evento, mais tarde Pedro aprendeu duas valiosas lições. A primeira, a da purificação, ao ser restaurado, depois de ter negado a Jesus por três vezes. A segunda sobre humildade envolvida no serviço, sobre a qual escreveu muitos anos mais tarde (1Pedro 5.1-6).


É evidente que Pedro tinha humildade suficiente para reconhecer que Jesus não deveria lavar-lhe os pés, mas tinha orgulho suficiente para instruir o Senhor sobre o que ele deveria fazer. Pedro afirmou categoricamente que Jesus nunca lhe lavaria os pés, porém alguns segundos após precisou mudar de opinião.


Com doçura o Senhor mostrou a Pedro uma das maiores lições: os benefícios da limpeza espiritual “Se eu não te lavar, não tens parte comigo”(v. 8) O Senhor estava usando os pés sujos de Pedro como ilustração de uma verdade espiritual importante. Assim como Pedro admitiu que seus pés estavam sujos e precisava coloca-los nas mãos do Senhor, assim o crente que pecou deve chegar-se ao Senhor, confessar seu pecado e receber perdão e purificação (1João 1.9).


Assim que Pedro entendeu o que o Senhor estava falando. Disse: ”Não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça”. No v.10 o Senhor explica por que Pedro precisava ter apenas os pés lavados, e não o corpo.


A lição para Pedro e para nós é que ele já tomara um banho (era crente em Cristo e tinha seus pecados perdoados) e não precisava de mais um banho. O que ele precisava era de uma lavagem para livrar-se das impurezas do mundo (que seus pés fossem lavados).


Terminado seu ato de serviço, Jesus assumiu seu lugar à mesa e passou a ensinar-lhes uma lição. Com Pedro, ele se referia ao relacionamento vertical com o Senhor, mas com os discípulos, ele estava falando de um relacionamento horizontal, isto é, servir ao próximo, lavar os pés imundos dos outros (Filipenses 2.3). Como? Tomando a “água” da Palavra de Deus e, com máximo cuidado, máxima delicadeza, aplica-la ao irmão que pecou estando o tempo todo conscientes de que eles também estão sujeitos à tentação.


O ato do Senhor foi um serviço de autonegação. Ele praticou o que ensinava ao dizer a seus discípulos que viera a fim de servir e não ser servido.


UMA BEM-AVENTURANÇA

Assim termina a lição do Salvador: ”Agora que sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes” (v. 17).


Como resultado da obediência, Deus tem uma benção especial para o servo humilde que se inclina a fim de “lavar os pés” de seus companheiros de servidão. Como diz em Tiago 1.22-25, se formos servos obedientes, cumpridores da Palavra seremos abençoados naquilo que praticamos.


Se quisermos em realidade seguir a Jesus, haveremos de caminhar pelos caminhos da humildade, a saber, caminhos do serviço.


Deus os abençoe e bons estudos.




*Marili é professora da classe Rosa de Saron na ADBrás em Jardim Helena

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Lição 3 - Jesus Cristo, o logos de Deus

por Alan Gomes de Sá*



"No princípio era o verbo, e o verbo estava com Deus e o verbo era Deus.” (João 1.1)

João ao escrever seu livro, tinha como objetivo mostrar que Jesus era o Cristo e levar as pessoas a vida eterna (João 20.31). Seu evangelho tem ênfase apologética pois ele lidava com doutrinas que distorciam a pessoa de Jesus e seus ensinos, e essas doutrinas falsas estavam entrando dentro da igreja. Alguns ensinos negavam que Jesus era Deus, ou que ele tinha um corpo físico, outros diziam que Jesus era apenas uma emanação de Deus.

Seu evangelho é importante pois contém também o ensino de Jesus sobre a personalidade do Espírito Santo, rebatendo o ensino de que o Espírito Santo seja apenas uma emanação, uma influência ou força ativa (João 14.15-26; 16.1-24).

O USO QUE JOÃO FAZ DO TERMO “LOGOS” EM JOÃO 1.1:
Em seu prólogo (João 1.1-18), João estabelece a origem e a natureza tanto divina quanto humana do messias. Ao contrário do judaísmo moderno, que sustenta que o Messias deve ser somente humano, segundo David H. Stern, numerosas fontes judaicas falam das características sobrenaturais do Messias.

Em relação a divindade do Messias, João usa o termo “logos”. Apesar de toda a questão da filosofia usar a palavra “logos”, há muitas razões para acreditar que João tinha em mente o seu significado dentro do próprio judaísmo. Esse termo, “logos”, era utilizado amplamente e em muitos contextos no século I. Os estóicos entendiam que o logos era o princípio racional pelo qual tudo existe, a essência da alma humana racional. Outros pensam que João se fundamentou em Fílon, judeu do século I influenciado por Platão. Fílon faz uma distinção entre o mundo ideal, que ele chama de “logos de Deus” e o mundo real e fenomenal que é só cópia deste. Mas o logos de Fílon não tem personalidade divina.

Então podemos, com base no evangelho de João, verificar que há um pano de fundo mais prontamente provável que o fornecido por Fílon ou as escolas filosóficas gregas. João com freqüência usa o Antigo Testamento como pano de fundo para falar sobre Jesus. Lá, a “Palavra (hb. Dâbãr) está ligada com a poderosa atividade de Deus:

- na criação (Gênesis 1.3ss; Salmo 33.6);
- revelação (Jeremias 1.4; Isaías 9.8; Ezequiel 33.7; Amós 3.1,8);
- libertação (Salmo 107.20; Isaías 55.11).

Se é dito que a Palavra do Senhor fala ao profeta Isaías (7.3), em outro lugar “nós lemos que a Palavra do Senhor veio a Isaías” (Isaías 38.4; Jeremias 1.4; Ezequiel 1.6). Essa mesma palavra executa libertação e juízo (Isaías 55.11; Salmo 29.3). Essa personificação da palavra tornou-se até mais vívida nos escritos fundamentados no Antigo Testamento.

Em suma, a “Palavra” de Deus no Antigo Testamento é sua poderosa auto-expressão na criação, revelação e salvação, e a personificação daquela “Palavra” torna adequado para João aplicá-la como um título à auto-revelação definitiva de Deus, a pessoa de seu próprio Filho. Embora a expressão “logos” provasse ser mais rica para os leitores judeus, também ressoaria nas mentes dos leitores cujo contexto deles fosse inteiramente pagão. No entanto, eles ao lerem este evangelho descobririam que o termo “logos” tem um significado mais amplo do que eles estavam acostumados. Eles seriam forçados a terem um novo pensamento.

AS TRÊS IMPORTANTES AFIRMAÇÕES DE JOÃO 1.1:
- A primeira abrange a existência: A palavra existia no princípio, como alusão explícita a Gênesis 1.1. Em outras palavras, antes da criação, a “Palavra” já existia. Ela era distinta da criação.

- A segunda fala de seu relacionamento: “Ela estava com Deus”. Isso fala de seu relacionamento. Ela era tanto distinta do Pai como estava com ele. Em 1.14,18, João novamente fará uma distinção e se referir ao Pai e ao “Deus Unigênito” ou ao “Unigênito enviado de Deus”.

- A terceira fala da predicação da “Palavra” como Deus: A construção grega aqui é, gramaticalmente, a forma mais concisa de chamar a Palavra de “Deus” a ainda assim fazer alguma distinção entre eles. João abre seu evangelho afirmando a mais elevada cristologia possível, a divindade absoluta e a igualdade com Deus do enviado (João 1.9). João conta a história de Jesus do céu para baixo.

O “LOGOS” SE TORNOU UM SER HUMANO
Não foi que o homem chamado Jesus que cresceu em Nazaré, decidiu ser Deus um dia. Pelo contrário: a Palavra que “estava com Deus” e “era Deus”, abriu mão da “glória que tinha com o Pai antes do mundo existir” (João 17.5). Deus tornou-se um homem,sem pecado (João 1.14, 1.29; Filipenses 2.7).Ele veio para nos revelar o Pai (João 1.18; 14.7-9-11) e nos resgatar de nossos pecados (João 1.29; 3.16)


Louvado seja o nome de Jesus, o Messias!!!




*Alan é estudante de teologia e evangelista da igreja ADBrás em Jardim Helena

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Lição 2 - Jesus Cristo, o carpinteiro escultor de almas

por Marili Salete*



O que é ser um carpinteiro? É ser um artífice, um artesão. No tempo de Cristo, o carpinteiro trabalhava com madeiras ou metal e com elas fazia desde um pequeno portão até uma casa. E Jesus aprendeu este ofício com seu pai, José, enquanto jovem.


Após o seu batismo, Jesus foi para a Galiléia, ali curou enfermos e ensinou o povo. Quando voltou para Nazaré, começou a fazer milagres, porém o povo não acreditava Nele e perguntava, “não é este o carpinteiro, filho de Maria... e se escandalizavam nele” (Marcos 6.3).


Como crer em um carpinteiro? Os judeus estavam esperando um rei que os tiraria das mãos dos romanos. Mas, ali não estava apenas um homem que esculpia madeira, e, sim, o Mestre, que através de suas palavras, transformava vidas, curava enfermos, libertava cativos. Ali estava Jesus, o homem de Nazaré, rejeitado, repudiado e, ao mesmo tempo, admirado pela incredulidade daquele povo. Por isso mesmo Ele disse: “... um profeta não fica sem honra senão na sua terra, entre os seus parentes, e na sua própria casa” (Marcos 6.4).


Mas Jesus continuou ensinando. Quantos conselhos nós temos através de suas parábolas (41, no total). Quantos ensinamentos. São palavras que consolam, exortam, confortam nossa alma; palavras de vida eterna.

- textos que ensinam vários princípios éticos (Mateus 18.21; Lucas 15.8,11);

- que ilustram aspectos do discipulado cristão (Mateus 21.28; 25.41), incentivando-nos;

- que mostram o alto custo do discipulado, querendo ilustrar o valor da verdadeira religião e o ensinamento cristão autêntico (Lucas 14.25-35).


Quantas lições podemos aprender deste Mestre carpinteiro. Ele não apenas nos salvou, mas nos escolheu para sua obra. Assim como um carpinteiro usa suas ferramentas para esculpir em uma madeira, muitas vezes torta, e ele com cuidado vai lixando, aparando as arestas, Jesus faz conosco, usando suas ferramentas (amor, graça, misericórdia, etc), nos molda como Lhe apraz.


Tão somente devemos nos entregar nas mãos deste Mestre para sermos transformados. Muitas vezes não aguentamos o processo e quebramos; o Senhor vem e nos faz de novo, dando uma nova forma.




*Marili é diconiza e professora da classe Rosa de Saron da igreja ADBrás em Jardim Helena

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Você Sabia?

Que o nome completo, JESUS CRISTO, se compõe de nome próprio, JESUS, e um título, CRISTO.


Que a palavra IESOUS é a forma grega do antigo nome judaico YESUA.


Que a palavra YESUA, vem da raiz hebraica JEHOSCHUA, que significa: ajudar, salvar, etc...


Que em português, o nome JESUS expressa uma significação especial, e que cada letra tem uma dimensão infinita:


‘J’ – Justiça Nossa (Jr 23.6);

‘E’ – Emanuel (Deus Conosco) (Is 7.14; Mt 1.23);

‘S’ – Salvador do Mundo (Lc 2.11; At 4.12);

‘U’ – Unigênito do Pai (Jo 3.18);

‘S’ – Sumo Sacerdote (Sl 110.4; Hb 5.10).





*Tirado do livro A Vida de Cristo, de Severino Pedro da Silva, publicado pela editora CPAD.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Lição 1 - Jesus Cristo, o maior personagem da história da humanidade

Por Alan Gomes de Sá*


“E chegando Jesus às partes de Cesaréia de Felipe, interrogou os seus discípulos dizendo: Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”. (Mateus 16.13)


Essa pergunta de Jesus registrada nos evangelhos, feita aos discípulos na antiga cidade de Paneas, localizada em Dã, uns quarenta quilômetros ao norte do mar da Galiléia, ainda ecoa na mente e nos corações dos homens mesmo depois de passados dois mil anos. Ele existiu? Tudo que foi falado sobre ele é real? O mesmo Jesus da Bíblia é de fato o Jesus da história? É Jesus o Messias, o Salvador do mundo?


Como disse Deus, através destes versículos (Isaías 55.8-11), Ele estava realizando em Jesus Cristo a reconciliação entre Deus e os homens. Quem olhava para aquele carpinteiro de Nazaré não imaginava que em Jesus Cristo não estava apenas um homem extraordinário, não imaginava que “nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Colossenses 2.9), não imaginava que “Deus se manifestou em carne” (1 Timóteo 3.16). Em Jesus Cristo, a eternidade entrou na história humana. Deus andou entre os homens. (Malaquias 5.2; João 1.10)


I. CONDIÇÕES DO MUNDO PARA A VINDA DE JESUS CRISTO

Antes de falar da sua influência na história da humanidade, é importante ressaltar que foi necessário Deus conduzir a história da humanidade de modo a criar as condições propícias, favoráveis para a vinda de Jesus Cristo. É isso que Paulo diz quando escreve aos Gálatas, conforme vemos em 4.4, 5:


“Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei”.

Foi quando chegou a plenitude dos tempos, no tempo certo, em que Deus havia preparado o mundo, ele enviou Seu Filho Jesus Cristo, para o mundo. Deus conduz a história da humanidade. Vejamos como era a situação do mundo na época do nascimento de Jesus Cristo:


A) Contribuição dos Romanos: (Lucas 2.1-2). Quando Jesus nasceu, os romanos dominavam o mundo da época e eles contribuíram para o ambiente dos dias do nascimento e ministério de Jesus com:


- Uma Lei universal;

- Pax Romana – que garantia movimentação livre;

- Sistema de estradas, que facilitoua movimentação dos primeiros discípulos e missionáios;

- Exército Romano, Organização universal (segurança da sociedade e controle das guerras)

- Conquistas Romanas. Antigamente os povos conquistadores atribuíam as suas vitórias aos deuses. Com as conquistas dos romanos, houve um enfraquecimento da fé nos deuses.


B) Os Gregos, também contribuíram Intelectualmente para este movimento que marcaria a história da humanidade para sempre:


- Trouxeram uma língua universal- o grego

- Filosofia: a antiga filosofia não trouxera as respostas satisfatórias para as pessoas.

- Religião- Preparação para uma religião mais pessoal. As pessoas se sentiam indefesas ante a sorte ditada pelas estrelas e pelos planetas, considerados seres angélico-demoníacos. Prevalecia uma atitude de desespero ou, pelo menos, de pessimismo.


C) Não poderíamos deixar de falar dos judeus, de onde nasceu Jesus Cristo, que contribuiu com:


- O monoteísmo – a crença em um único que Deus;

- A Esperança Messiânica. Havia no judeu a esperança de um salvador. Vemos em Mateus 1.1 como ele inicia dizendo que Jesus é o cumprimento da esperança messiânica. Diz que Jesus é o Cristo, Filho de Davi, Filho de Abraão.

- O Sistema Ético: Os 10 mandamentos que influenciaram na história da humanidade;

- O antigo Testamento. Mostra que Deus controla a história da humanidade.


II. A MAGNITUDE DA INFLUÊNCIA DE JESUS CRISTO

“Nesse mesmo tempo, apareceu Jesus, que era um homem sábio, se é que podemos considerá-lo simplesmente um homem, tão admiráveis eram as suas obras. Ele ensinava os que tinham prazer em serem instruídos na verdade e foi seguido não somente por muitos judeus,. Mas também por muitos gentios. Ele era o Cristo. Os mais ilustres dentre os de nossa nação acusaram-no perante Pilatos, e este ordenou que o crucificassem. Os que haviam amado durante a sua vida não o abandonaram depois da morte. Ele lhes apareceu ressuscitado e vivo no terceiro dia, como os santos profetas haviam predito, dizendo também que ele faria muitos milagres. É dele que os cristãos, os quais vemos ainda hoje, tiraram seu nome” (HISTÓRIA DOS HEBREUS, CPAD; p.832)


Esta é a notícia extrabíblica mais famosa e longa sobre Jesus. Apesar de alguns negarem a sua autenticidade, ela é crida por muitos e nos traz a imagem de como Jesus Cristo era impactante em seus dias. Existem outras fontes não-cristãs sobre Jesus, como dos escritores romanos Plínio Jovem, Tácito, Suetônio e Luciano. Apesar de breves, confirmam que ele realmente viveu, tornou-se uma figura pública e morreu sobre o governo de Pôncio Pilatos, e, no espaço de doze anos após sua morte, a adoração a ele já havia chegado a lugares tão distantes quanto Roma.


Típicas das breves notícias sobre Jesus feitas por escritores romanos é a explicação de Tácito (c. 110 d.C.) de que o nome cristão originou-se de Christus (Cristo em latim), que “havia sofrido a pena de morte no reinado de Tibério, por sentença do procurador Pôncio Pilatos” (Anais 15.44).


Jesus ao que sabemos nada escreveu, apesar de muitos se interessarem em escrever a respeito dele. Jesus, com exceção da ocasião em que esteve em Tiro e Sidom, não deixou as áreas da Palestina, mas seu nome é conhecido em toda parte do mundo. Os historiadores falam que antes do fim do século II d.C., vinte distintos grupos religiosos tinham saltado à existência todos afirmando que tiveram origem e autoridade em Jesus, embora apresentando definições diferentes e contraditórias acerca dele e de seu ministério. Antes do fim do século IV d.C., havia mais de oitenta destes grupos; mas hoje é difícil contar todos os grupos que supostamente são alicerçados nele e em sua autoridade.


Realmente, vemos hoje se cumprir as suas palavras:

“O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de pas­sar” (Mateus 24.35)

“antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém.” (2 Pedro 3.18)



Deus vos abençoe e Bom Trimetre!!!




*Alan é evangelista da ADBrás em Jardim Helena e estudante de Teologia. Para ver este estudo completo e outros, acesse o blog www.manejandobemapalavradaverdade.blogspot.com