quarta-feira, 29 de abril de 2009

Comentários à lição 05 (05209)


Paulo combate o Legalismo na Igreja

Por Marili F. Claro
Professora da Classe Rosa de Saron

E por falar em Legalismo, começarei meu comentário desta semana com um texto que li tempos atrás.

“Num domingo desses, numa de nossas igrejas evangélicas, no culto da noite, lá estava Diótrefes, assistindo ao louvor da mocidade com aquela cara de escandalizado.

Antes que a mocidade acabasse de cantar o último louvor, ele saiu da igreja inconformado.

Fora da igreja, andava de um lado para o outro esperando acabar o culto para pegar a presidente da mocidade.

Acabou o culto, ele foi, na carne, direto na presidente:

- Que negócio é esse de introduzir inovação na minha igreja? Eu mais o Simão Ferro Velho somos os guardiões desta igreja e há trinta anos não deixamos entrar inovação aqui.

- Mas que inovação, seu Diótrefes? Respondeu docemente a moça assustada.

- Essa música, com letra e ritmo mundano, que vocês cantaram por último.

- Mas, seu Diótrefes, não é inovação, não.

- Não discuta minha filha!... É claro que é! Não me desacate, sou o ungido.

- Mas, seu Diótrefes, essa música é o Salmo 150.

- É inovação do mesmo jeito!

Esse é apenas um dos milhares de legalismos e legalistas. O espírito legalista não escapa de nenhuma igreja, sem exceção.

Eles gostam de auto glorificar-se, exaltar os velhos tempos da sua denominação, exercer domínio quase militar sobre a vida dos membros, farejar heresias, criar normas moralistas, viver atacando com a lei os fracos publicanos e mulheres samaritanas; costumam ser estóicos por fora e epicureus por dentro; são ortodoxos racionalistas, ou seja, têm uma explicação para todos os atos inexplicáveis de Deus, acham que são confessores de Deus. Conhecem tudo que é sagrado, só não conhecem aquilo que é mais sagrado: a graça de Deus.” (Um legalista no Éden, Int. Rogério M. Rezende).

Paulo estava muito decepcionado com os gálatas, pois muitos dos recém-convertidos estavam seguindo falsos mestres que ensinavam “outro evangelho”. Eram os judaizantes (grupo de judeus legalistas da Igreja Primitiva) que tentavam casar a mensagem da salvação em Cristo com o contexto da Lei mosaica. É aí que Paulo apresenta uma forte defesa. Ele não rejeitou a Lei, pelo contrário, disse que a “Lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom”(Rm 7.12). A Lei protege do pecado, convence do pecado e conduz a Cristo. A Lei não justifica, mas serve como guia para a vida cristã diária. Paulo nos diz que, de modo geral, uma pessoa não é justificada pela Lei, mas pela fé em Jesus; de forma pessoal, cada um é justificado pela fé em Jesus; e, universalmente, que ninguém é justificado por obras.

Cristo morreu por nós e, hoje, somos declarados justos perante Deus e livres de qualquer acusação de pecado em termos de ter deixado de cumprir a Lei. Pelo fato de Cristo ter pago a penalidade exigida pela Lei, podemos abandonar qualquer ideia de obediência à Lei como meio de conquistar aprovação divina.

Estar crucificado com Cristo significa morte para ou separação do poder dominante da velha vida pecaminosa e liberdade para experimentar o poder da vida ressurreta de Cristo mediante a fé.

Uma pessoa que vive debaixo da graça de Deus pode dizer “...já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim...”

Cristo passa a viver em nós, sem anular nossa personalidade (Gl 2.19,20).

Na realidade, eram os gálatas que estavam anulando a graça de Deus quando retinham a Lei como modo de vida. Se Deus quisesse obediência através da Lei, por que teria enviado Seu Filho para sofrer e morrer na cruz?

Hoje não é diferente. Quantos líderes tomam atitudes semelhantes às dos legalistas, colocando sobre os ombros de suas ovelhas cargas pesadas que nem eles mesmos conseguem suportar. Inventam ordenanças, exigindo dos fiéis uma postura de santidade exagerada, extra-bíblica. Exigindo que pessoas sigam ordenanças originadas de suas cabeças. Bom seria se eles entendessem o que Jesus diz em Mt 12.7 “Mas se vós soubésseis o que significa, Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes”.

Claro que devemos andar em santidade de vida, cumprir a vontade de Deus, ser zeloso quanto à Palavra de Deus e com a Sua obra. A observância à sã doutrina leva-nos a ter santidade interna e externa (2Tm 1.13).

Ao longo da história do Cristianismo, pessoas foram levadas a praticar as obras da Lei como meio de salvação, mas a Palavra nos diz que a nossa salvação é pela fé e não por obras. Portanto, nossa fé deve ser de dentro para fora e não de fora para dentro.

Resumindo o que diz o escritor Rogério M. Rezende: “ cristãos legalistas esquecem de sentir, de pensar, amar a graça de Deus. Sentem –se seguros debaixo da canga legalista. Olham a vida através dos usos e costumes de um determinado moralismo. Não andam por fé, mas por obras, e obras más. O justo vive pela fé, o legalista vive pelo legalismo. Legalismo “grosso”, intolerante e cheio de zelo doentio. É preciso ter zelo, mas zelo sadio, aquele zelo que levanta o fraco, consola a alma, que não mata os doentes, para os quais Cristo veio.

O Deus que nos enche de alegria, nos dê sua plena graça”.

BONS ESTUDOS!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Comentários à lição 04 (04209)

Paulo: Um apóstolo aprovado por Deus

Por Reuel Vieira

Professor da Classe Unidos em Cristo


Inicialmente, o termo 'integridade' nos remete ao adjetivo 'íntegro', que por sua vez traz como formas de conceito 'completo', 'perfeito', 'reto', 'inatacável'. Lembremos disso pois, embora sejamos propensos a errar, esse é nosso alvo. (I Jo 3.2,3 - LEIA!)

O assunto em pauta, assim como é mencionado em Deuteronômio 4.39, me leva a duas reflexões.

A primeira. A presente lição versará sobre a vida de um homem que incontestavelmente provou, através da História, a autenticidade de seu caráter cristão.

Saulo de Tarso - posteriormente, Paulo - foi criado recebendo os ensinos do Judaísmo, pois seu pai era um judeu, da tribo Benjamim.

Ao atingir maturidade, Saulo, além de judeu, tornou-se fariseu, ou seja, membro de um grupo de religiosos assíduos observadores das tradições judaicas, como também da Lei Mosaica.

Assim se desenvolveu Saulo, defendendo sempre, e de maneira pertinaz, as suas convicções. Postava-se em oposição a tudo aquilo que afrontava seus valores. Defendia com rigor o que lhe havia sido ensinado. Seu zelo pelas tradições judaicas culminou em pontos como o apedrejamento e consequente assassínio de Estêvão.

Porém Saulo, ainda obstinado por combater os componentes daquele grupo que era então tratado como "seita", tendo conseguido das autoridades da época autorização para diligenciar de Jerusalém a Damasco, a fim de prendê-los, fora surpreendido de maneira irresistível: Uma intensa luz (JESUS) o cercou e o fez cair em terra, quando ouviu o Senhor lhe questionar "Por que me persegues?" -. Nos é impossível sondar os mistérios de nosso Deus, no entanto, podemos assegurar piamente que a sinceridade e a integridade de Saulo não estavam ocultas a ELE.

Depois de tão glorioso encontro foram realizadas irrefutáveis mudanças na vida de Saulo. A mais patente: Aquele que antes perseguia agora era perseguido.

A segunda. Muitos hoje, mesmo se dizendo "crentes" - cabe aqui advertir que os demônios podem ser chamados assim (Tg 2.19) -, vivem demonstrando encarar a FÉ como se pudéssemos herdar o Reino dos Céus de qualquer maneira. O que se constitui num grande erro (Mt 5.20; Mt 25.34-46; Ap 22.15).

Constantemente ouvimos chavões do tipo "pecamos toda hora, ninguém é perfeito"; ou "Deus te ama assim mesmo, não tem problema"; ou "Você nunca vai ser perfeito mesmo aqui nessa Terra". Embora demonstrem verdades, tais chavões são questionáveis: o que vem embutido nessas declarações, não é uma espécie de abrandamento para o pecado? De maneira que se passe a considerá-lo como algo "já não tão grave assim"? Não é uma apologia? Reflitamos.

Em I Jo 3.2,3 temos um melhor incentivo:

"Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos. E qualquer que nele tem esta esperança purifica-se a si mesmo, como também ele é puro."

Em Mt 5.17-22 Jesus nos deu mais nobre instrução:

"Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus. Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus. Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; mas qualquer que matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno."

"Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus." Mt 5.48

Diante de tais verdades, que possamos nos aproximar de Cristo, tanto em comunhão quanto em semelhança. remir o tempo e viver aqui com íntegro caráter cristão, anelando a volta do Senhor Jesus.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Nosso agradecimento


Tivemos a honra de receber do blog da irmã Vanessa Dutra o selo dos Melhores Blogs da Cristandade.
Agradecemos muito!
Conforme as regras, seguem as indicações de sete blogs para receberem o selo:
Para receber o selo, é necessário seguir as seguintes regras:

1) Colocar o link do blog que ofereceu o prêmio ao seu blog;
2) Escolher outros sete blogs de conteúdo cristão (não importando a corrente ou denominação) para receber a premiação e colocar seus links no post que consta a premiação;
3) Comunicar os blogs premiados;
4) Colocar as regras e a imagem do selo no post de premiação.

sábado, 18 de abril de 2009

Comentários à lição 03 (03209)


A supremacia de Cristo e o poder da cruz
Por Vanessa Dutra*
Secretária Geral da EBD


A simbologia da cruz

A cruz de Jesus é o ponto central da História. Para gregos e romanos, ela era a morte infame de escravos criminosos; para os judeus, era sinal de maldição (Dt. 21.22,23; Gl. 3.13).

Para nós, a cruz é sinal de vitória. Jesus venceu a morte e, através de Sua cruz, nós também seremos vencedores nos seguintes aspectos: sobre a morte (1Co. 15.56,57); sobre o “eu” (Gl. 2.20); sobre a carne (Gl. 5.24); sobre o mundo (Gl. 6.14) e sobre Satanás (Gl. 2.15).

Pela morte na cruz, Jesus trouxe salvação a todos que o aceitem como Senhor e Salvador, em qualquer tempo e lugar.

Em Deuteronômio 21.23 já encontramos a profecia de como o Messias deveria ser morto. Jesus ficou pendurado entre os céus e a terra, como se não fosse digno de nenhum dos dois. Na Sua morte, diz-se que Ele foi pendurado no madeiro (At. 5.30; 1 Pe. 2.24).

Jesus não foi forçado à cruz, mas submeteu-se a ela espontaneamente. Foi atraído ao Calvário por amor a Deus, o Pai, e à humanidade perdida. Jesus morreu para nos salvar e ressuscitou para nossa justificação.

Cristo é o único Senhor

Em diversas passagens na Bíblia, Jesus é apresentado como Rei e Senhor. Não um rei qualquer ou um senhor a mais, mas o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ou seja, o senhorio de Cristo está sobre tudo e sobre todos.

Todos os grandes reis e líderes da Terra vieram e se foram, mas o reinado de Cristo é o único que permanece para sempre (Dn. 7.14; Lc. 1.33).

A Bíblia afirma que Jesus julgará o mundo com justiça e retidão (Jr. 23.5; Sl. 96.13).

Jesus cumpriu cabalmente Sua missão na Terra (Jo. 19.30), motivo pelo qual foi-Lhe dado todo o poder nos céus e na Terra (Mt. 28.18).

Na segunda parte de sua Segunda Vinda, Jesus virá em glória para restaurar o trono de Davi e estabelecer a paz universal (Am. 9.11; Is. 2.4; 9.7; 11.10).

O senhorio de Cristo é ilimitado. Seu poder vai além das instituições militares e políticas deste mundo e está acima das hostes celestiais. Diante dEle, todos os joelhos se dobrarão, e toda língua confessará que Ele é o Senhor (Fp. 2.9-11)!

O alcance da cruz e a função da Lei

A Bíblia afirma que a Lei nos serviu de condutor a Cristo (Gl. 3.24). Mas em que sentido?

A Lei foi dada para mostrar ao homem o quão pecaminoso ele era. Ela ensinou lições acerca da santidade de Deus, da pecaminosidade do homem e da necessidade de expiação do pecado. Assim, a Lei tinha como propósito revelar o pecado no seu verdadeiro caráter de transgressão. O pecado existia antes da Lei, mas o homem não o reconheceu como transgressão antes do advento da Lei. Transgressão é a violação de uma lei conhecida.

A Lei mostrava que o homem não merecia receber bênção livre e incondicional, pois teria de ser abençoado somente pela graça de Deus.

A grande fraqueza da Lei era exigir obediência de quem não tinha poder para cumpri-la.

A Lei exigia uma pena a quem transgredisse seus mandamentos, e o salário do pecado é a morte (Rm. 6.23). Assim, quem descumprisse qualquer um dos 600 e tantos mandamentos dos 5 livros de Moisés era réu de morte. Como era impossível ao homem cumprir a Lei, todos nós estávamos debaixo da Lei da maldição e da morte. Mas Jesus, o Filho de Deus em que não havia pecado, fez-se pecado por nós (2Co. 5.21) e pagou o preço exigido pela Lei de Moisés, morrendo de uma vez por todas pelos pecados de toda a humanidade.

Assim, uma vez que o preço JÁ FOI PAGO, não vivemos mais sob o jugo da Lei, mas debaixo da graça de Deus, que nos perdoa os pecados pelo simples atos de arrepender-se e confessar-los (1Jo. 1.9).

Bibliografia

Comentário Bíblico Popular do Novo Testamento – Ed. Mundo Cristão, 2008.

Forma e Exigências do Novo Testamento – Ed. Hagnos, 2008.

Lições Bíblias, 1º trimestre de 2008 – CPAD

Teologia Sistemática Pentecostal – Ed. CPAD, 2008

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Novidade no Pedaço!

Agora os adolescentes da EBD têm um blog só pra eles!
Conheça o novo blog dedicado às classes de Adolescentes:

Comentários às lições 01 e 02 (01209 e 02209)

Por Alan G. de Sá*
Evangelista da Assembléia de Deus - Itaquerão,
Líder do Ministério Pescadores de Almas** e
Professor Convidado da EBD
As riquezas doutrinárias da Epístola aos Gálatas

A epístola aos Gálatas tem sido corretamente intitulada de Declaração da Independência Cristã. No entanto, é ao mesmo tempo uma missiva que nos mostra a nossa completa dependência de Deus. Nela, Paulo procura nos mostrar que a liberação da obrigação da Lei mosaica é, ao mesmo tempo, um relacionamento com Jesus Cristo através do Espírito Santo, o que pressupõe que passa a haver uma nova regra de fé e de vida que é necessária ser seguida pelos cristãos, porquanto todos são regenerados pelo legalismo. Por essa razão, essa epístola, acima de todas as outras, com a única exceção da epístola aos Romanos, é a Carta Magna da fé Cristã.

Ela continua falando à alma humana, em todos os tempos, sobre a sua maior necessidade: a salvação em Jesus Cristo. Mostra que a salvação não é obtida por meio das obras da Lei mosaica, mas pela fé em Jesus Cristo e no relacionamento com ele através do Espírito Santo.

Essa controvérsia entre a salvação pela fé ou pelas obras foi tão importante no início da Igreja - assim como é hoje -, que foi tratada no primeiro concílio de Jerusalém e registrado em Atos 15. Esse concílio resultou num pronunciamento a favor de Paulo e de suas idéias de liberdade cristã, porém constantemente os judeus legalistas eram oposição aonde quer que Paulo fosse, acusando-o e distorcendo os seus ensinos e anunciando “outro evangelho”, que dizia que só a fé em Jesus não bastava, mas também havia a necessidade de guardar a Lei e os ritos mosaicos como a circuncisão, que iniciou com Abraão.

Podemos perceber que, pelo conteúdo da carta, Paulo era acusado pelos seus opositores judaicos de não ser um dos apóstolos originais e, portanto, desprovido de autoridade direta (1.1,7,12; 2.8,9), e que a sua mensagem era diferente da pregada em Jerusalém (1.9; 2.2-10), pois a mensagem de graça por ele pregada resultaria em uma vida iníqua (5.1,13,16,19,21).

De Éfeso, ou mais provavelmente da Antioquia da Síria, esta carta teria sido escrita em 49 d.C., fazendo dela a primeira carta paulina e o mais antigo escrito do Novo Testamento, após a sua primeira viagem missionária (At 13,14) e pouco antes do concílio de Jerusalém (At 15).

A ênfase que Paulo dá à sua chamada para o apostolado mostra que ele está na defensiva porque a sua autoridade como ministro de Cristo foi posta em dúvida, mesmo ele tendo sido o fundador dessa igreja durante sua primeira viagem missionária.

A introdução à carta é de um tom mais seco e duro do que a das outras cartas (não faz nenhum elogio aos Gálatas). Paulo mostra logo no início (vv. 1 e 4) os temas principais de sua carta: A defesa da sua missão de apóstolo (capítulos 1 e 2) e a exposição do seu evangelho da salvação em Jesus Cristo, o fundamento da liberdade cristã (capítulo 3 ao 6).

A carta de Paulo aos Gálatas é valiosa para nós, pois nela Deus nos mostra a preciosa verdade de que “o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo...” (2.16) e que “em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim, o ser uma nova criatura” (Gl 6.15).
Que Deus, através de Sua Palavra e de seu Santo Espírito, nos ajude a compreender estas eternas verdades para que cada um de nós possa conduzir vidas a experimentarem da verdadeira salvação e liberdade que Ele nos oferece através de seu Filho Jesus Cristo.

A apostasia causa confusão e divisão na igreja

Como vimos, a questão com que Paulo tem de tratar em sua carta aos Gálatas é sobre a controvérsia judaizante em torno da qual se reuniria o concílio de Jerusalém em Atos 15.

Muitos dos primeiros cristãos, por serem judeus, em grande medida continuaram a viver segundo os costumes e práticas judaicas, como ir ao templo de Jerusalém e oferecer holocaustos, observando a Lei mosaica e mantendo-se distantes dos gentios (At 15.1,2). Porém, a conversão dos gentios forçou a Igreja a enfrentar, pelo menos, três questões importantes:

1º - Deveriam os cristãos gentios ser obrigados a submeter-se á circuncisão e a praticar o modo de vida judaico, conforme exigido dos novos convertidos gentios que entravam no judaísmo?

2º - Para o caso daqueles gentios cristãos que não estavam dispostos a tornarem-se totalmente judeus, a igreja deveria conceder uma filiação de segunda classe, como ocorrida no caso dos gentios “tementes a Deus” dentro do judaísmo?

3º - E, mais importante ainda, o que é que faz alguém se tornar cristão: a fé exclusivamente em Cristo ou a fé em Cristo MAIS a adesão a princípios e práticas do judaísmo?

Toda essa situação causada pela conversão dos gentios e judeus aos cristianismo e também pelos judaizantes como aqueles citados em Atos 15.1-5, levou muitos cristãos a abandonarem o evangelho da graça pregado por Paulo e retornarem aos costumes judaicos.

Esses líderes e pregadores levaram o povo da Galácia e de outras partes a abandonarem a graça dada pelas boas novas de Jesus Cristo, perdendo sua liberdade cristã. Esses pregadores e seus seguidores entraram pelo perigoso - e muitas vezes sem volta - caminho da apostasia.

O QUE É APOSTASIA?

Apostasia vem do grego e significa “afastamento”, “um abandono ou deserção da fé”. Em forma nominal, encontra-se somente por duas vezes no Novo Testamento: Atos 21.21 e 2 Tessalonicenses 2.3. Apesar da definição parecer simples, não é tão simples a sua aplicação.

Conforme explica Russell N. Champlin, no Novo Testamento, há a distinção entre o apóstata e o herege.

Aos crentes, é ensinado que deve-se tentar preservar a comunhão com eles (Tt 3.10), porém a condição dos apóstatas é irreversível (II Ts 2.10-12; II Pe 2.17,21, Jd 11-15; Hb 6.1-6). Ela é caracterizada por uma rejeição à divindade de Cristo (1 Jo 2.22,23; Judas 4) e Sua morte expiatória (Fp 3.18; 2 Pe 2.1; Hb 10.29). Deus retira deles toda a possibilidade de salvação. A apostasia é uma catástrofe irreparável.

Entre os gálatas estavam acontecendo os dois extremos: uns voltaram às práticas do judaísmo, crendo que apenas a graça de Cristo não era suficiente para salvação; e outros estavam usando da liberdade em Cristo como pretexto para pecar.

São dois extremos condenáveis pela palavra de Deus, que nos exorta a vivermos no Espírito e na Palavra de Deus, assim ligados na videira verdadeira, que é Cristo (Jo 17.17; Gl 5.16-22).

CONCLUSÃO

É perigoso quando nós, cristãos, tendo experimentado a suficiência de Cristo, nos entregarmos aos nossos antigos caminhos de pecado e práticas antigas, como pretexto de liberdade cristã. O crente não é livre para fazer o que quer, mas sim o que deve. A dispensação da graça é muito mais séria do que a da Lei:

“Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20)

Por outro lado, é perigoso quando agimos como se a fé em Jesus Cristo não fosse suficiente para salvação, presente e futura, e acrescentamos à Palavra de Deus modismos que não contêm nela.

Deus não disse, por exemplo: objetos ungidos com “unção especial” para purificar o ambiente, a ”água do Jordão”, “oração no monte Sinai”, e etc.

Fica para nós a única salvaguarda contra a apostasia extrema:

“Portanto, como diz o Espírito Santo, se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais o vosso coração...” (Hb 3.8).

“Vós, portanto, amados, sabendo isso de antemão, guardai-vos de que, pelo engano dos homens abomináveis, sejais juntamente arrebatados e descaiais da vossa firmeza; antes, crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade. Amém!” (2 Pe 3.17-18)

BIBLIOGRAFIA:

BÍBLIA DE ESTUDO PENTECOSTAL, ed. CPAD;
BÍBLIA DE JERUSALÉM, ed. PAULUS;
GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo testamento. 3ª edição revisada e ampliada. Ed. Vida Nova;
CHAMPLIN, Russell Norman. Enciclopédia de Teologia, Bíblia e Filosofia. Ed. Hagnos.
DICIONÁRIO BÍBLICO WYCLIFFE. Ed. CPAD.
*www.manejandobemapalavradaverdade.blogspot.com
**www.pescadoresdealmasitaquerao.blogspot.com

Relação de Menos Faltosos do 1º trimestre de 2009

Confira agora a relação dos alunos que menos tiveram faltas no trimestre passado, por classe:
Quem não teve nenhuma falta:

Classe Jóias de Cristo

Fabrício
Williane

Classe Ovelhinhas do Senhor

Andres

Classe Soldados de Cristo

Tuani
Vítor

Classe Campeões da Fé

Késia

Classe Lírio dos Vales

Inês
Maria de Fátima
Maria José

Classe Rosa de Saron

Carmen

Classe Abraão

Jorge André
Ramiro

Quem teve apenas uma falta:

Classe Cordeirinhos de Jesus

Caroline Leite
Ivan
Priscila Assis

Classe Ministério

Edmilson
Willian

E agora, os professores menos faltosos:

Priscila - Classe Ovelhinhas do Senhor
Reuel - Classe Unidos em Cristo

Parabéns aos menos faltosos do trimestre!
Continuem servindo de exemplo para os demais!
Deus vos abençoe grandemente!

Relação de Aniversariantes do 2º Trimestre de 2009

Classe Oficiais e Professores:

18/06 - Cláudia
08/05 - Érica
05/04 - Gabriel
29/05 - Maria Hélia
19/05 - Marili
07/04 - Mário
14/04 - Priscila
09/04 - Reuel

Classe Ministério:

12/04 - Willian

Classe Abraão:

16/04 - Nilton Cézar
25/06 - Ivaldir

Classe Rosa de Saron:

29/05 - Azanias
05/04 - Maria Cláudia
02/04 - Maria Gomes

Classe Lírio dos Vales:

20/04 - Gerusa
10/04 - Mair
19/05 - Maria Ulisses
30/04 - Mariana

Classe Unidos em Cristo:

01/04 - Erisvaldo

Classe Soldados de Cristo:

11/05 - Beatriz
16/06 - Jonatan Barbosa

Classe Cordeirinhos de Jesus:

11/06 - Jonathan Marinho
07/05 - Priscila Assis
23/04 - Gustavo Viana

Classe Jóias de Cristo:

02/06 - Luiz Henrique
17/04 - Victória Beatriz

Parabéns a todos os aniversariantes do trimestre!
Que o Senhor vos multiplique as bênçãos!!

Obs. Se sua data de aniversário estiver errada ou não estiver aparecendo na listagem, contate a secretaria para que o problema seja sanado. Obrigado.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Demorou mas chegou: Conheça as revistas deste trimestre

1- As riquezas doutrinárias da epístola aos Gálatas

2- A apostasia causa confusão e divisão na igreja

3- A supremacia de Cristo e o poder da cruz

4- Paulo: um apóstolo aprovado por Deus

5- Paulo combate o legalismo na igreja

6- Paulo defende a pureza do Evangelho

7- O argumento irrefutável de Paulo sobre a graça

8- Cristo é a essência do Evangelho

9- Gálatas: celebrando nossa filiação em Cristo

10- Gálatas: a epístola da liberdade

11- As obras da carne e o fruto do Espírito

12- A solidariedade fortalece o testemunho da igreja

13- A centralidade de Cristo e a suficiência da cruz

1- Oséias: o amor de Deus restaura

2- Joel: o dia do Senhor virá

3- Amós: o anúncio da justiça de Deus

4- Obadias: Deus julga a falta de solidariedade

5- Jonas, o missionário transcultural

6- Miquéias, o porta-voz de um reino futuro

7- Naum: Nínive e o julgamento divino

8- Habacuque: Deus é a segurança dos justos

9- Sofonias: Deus exige fidelidade

10- Ageu: Reedificando o templo de Deus

11- Zacarias: esperança e vitória

12- Malaquias: Não à negligência ao culto ao Senhor

13- Profeta: O instrumento de Deus

1- Um plano perfeito

2- Evangelismo: abrace esta idéia

3- O Espírito Santo impulsiona e evangelização

4- Evangelização exige confiança total

5- Missionários passam por provações

6- A Igreja e a obra missionária

7- Esforçando-se para ganhar almas

8- A igreja local e o envio do missionário

9- O sustento missionário

10- Ampliando a visão missionária

11- Frutos, o alvo principal da existência da igreja

12- Missões: renúncia e perseverança

13- Avivamento, a força que move missões



1- A descida do Espírito Santo

2- A cura de um coxo

3- Os primeiros cristãos

4- Milagres e maravilhas entre o povo

5- Os sete diáconos

6- Estêvão, um homem cheio de fé e de poder

7- Filipe prega para um etíope

8- Saulo torna-se um cristão

9- Saulo foge de Damasco

10- Pedro cura Enéias e ressuscita Dorcas

11- Pedro é levado à presença de um centurião

12- Pedro é mandado para a prisão

13- A primeira viagem de Paulo


1- O que é sabedoria?

2- O rei que pediu sabedoria

3- Deus, a fonte de sabedoria

4- Quem é sábio, é feliz!

5- Pais sábios

6- Filhos sábios

7- Seja sábio no falar!

8- O sábio escolhe bons amigos

9- Cuidado com a preguiça!

10- Aprendendo a repartir

11- Aprendendo a confiar

12- Um coração que agrada a Deus

13- O sábio ganha almas


1- Como é bom obedecer!
2- Como é bom conversar com Deus!
3- Como é bom amar!
4- Como é bom agradecer!
5- Como é bom confiar em Deus!
6- Como é bom fazer o bem!
7- Como é bom ajudar!
8- Como é bom louvar a Deus!
9- Como é bom ofertar!
10- Como é bom falar a verdade!
11- Como é bom ter amigos!
12- Como é bom ler a Bíblia!
13- Como é bom ir à igreja!